HISTÓRIAS DE FÉ E VIDA NAS CEBs
Faustino Teixeira
PPCIR-UFJF / ISER-Assessoria
Introdução
As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) constituem uma das experiências mais significativas e ricas oferecidas pela Igreja brasileira à Igreja universal. Este novo modo de ser Igreja que vai se afirmando no Brasil expressa o grande dinâmismo de nossa vida eclesial[1], revelando e apontando facetas singulares de uma Igreja comprometida com a afirmação da vida e com a causa dos pobres. No início da década de 80, o teólogo Karl Rahner lamentava a situação de inverno na Igreja, mas já acenava para a presença alternativa do cristianismo que pulsava na América Latina, marcado pelo empenho e testemunho, uma experiência “rica de grandes esperanças”.[2] De fato, a experiência das CEBs favoreceu a gênese de um novo rosto de Igreja, caracterizado pelos traços da comunhão, compromisso e participação e pontuado pela dinâmica do seguimento de Jesus Cristo. Ao longo destes quase quarenta anos de caminhada, as CEBs do Brasil têm sinalizado o imperativo essencial da opção pelos pobres e de seu direito de cidadania na sociedade e na Igreja. Trata-se de uma convocação dirigida a todo o povo de Deus, no sentido de caminhar na perspectiva da Igreja dos pobres: “todos são chamados a viver intensamente a comunhão fraterna e a integração entre fé e história a partir da realidade e da vida concreta”.[3] Durante o seu itinerário, as CEBs foram acumulando experiência e enfrentando novos desafios, assim como incompreensões e resistências. Talvez a maior riqueza desta experiência eclesial encontra-se na sua potencialidade dialogal e na sua capacidade de gênese permanente, que indica sua disponibilidade de abertura aos novos horizontes que vão se apresentando ao longo da história.
1. Uma história de fé e vida
As CEBs no Brasil nasceram no contexto da rica fermentação popular que marcou o início da década de 60. Neste período, o contexto sócio-cultural e eclesial nacional foi pontuado pela presença viva de movimentos como a Ação Católica (em especial a JUC, JEC e JOC) e o Movimento de Educação de Base (MEB). Tais movimentos lançaram as primeiras sementes de uma compreensão crítica do evangelho e da incidência da fé na história. Criaram as condições para a redefinição da atuação crítica dos cristãos no interior da Igreja e da sociedade brasileira, apontando questões-chaves que prenunciaram e anteciparam os temas que emergiriam em seguida com a teologia da libertação e as comunidades eclesiais de base. O golpe militar de 1964 e seus desdobramentos posteriores bloqueou este processo, mas não impediu a dinâmica de rearticulação da pastoral popular na periferia das grandes cidades e no âmbito rural. As CEBs nascem nesta difícil conjuntura política, como pequena “flor sem defesa”, de forma simples e despojada, suscitando a afirmação da palavra dos pobres e excluídos a partir da reflexão bíblica. Da conjuntura eclesial mais ampla vinha a motivação decisiva. Vivia-se o clima primaveril do pós-concílio, secundado em seguida pelos novos desafios da Conferência de Medellín (1968).
Nos anos 70, a experiência das CEBs irradia-se por todo o Brasil, vivendo um momento de grande vitalidade. Pela força do testemunho e exemplo muitas experiências passaram a ser difundidas, e estavam garantidas pela radicalidade evangélica. Buscava-se uma Igreja renovada, que pudesse assumir os problemas, as dificuldades e as alegrias dos empobrecidos: uma comunidade adulta, comprometida com Cristo, mas igualmente com o povo e a sua libertação; uma comunidade animada pelo Espírito e marcada pela vida de comunhão e de ajuda fraterna. Neste período surgem os Encontros Intereclesiais de CEBs, que foram fundamentais para o amadurecimento e incremento da experiência.
Durante a década de 80 as CEBs brasileiras estarão diante de uma série de novos desafios, relacionados às mudanças de conjuntura que ocorreram tanto no campo político como eclesial. Um dos temas centrais neste período relaciona-se à questão da identidade eclesial das CEBs . Os novos ventos da conjuntura eclesiástica internacional não sopravam mais a favor da experiência em curso. Inaugurava-se um tempo de “restauração” na Igreja católica, com repercussões dolorosas para toda a pastoral libertadora latino-americana, e as CEBs em particular. A lógica do movimento centralizador assumido por Roma a partir deste período deixará rastros na Igreja brasileira. As experiências mais inovadoras estarão no centro das atenções, das críticas e incompreensões. Em muitos casos, as CEBs serão o alvo predileto dos ataques, mas visava-se sobretudo o processo de evangelização em curso no Brasil e sua crítica contundente das injustiças sociais. As resistências e ataques impetrados visavam obstruir ou eclipsar a Igreja brasileira, que neste período emergia como uma igreja criativa e profética aos olhos dos demais países. As dificuldades e incompreensões foram crescendo em ritmo proporcional à dinâmica de centralização e uniformidade do modelo eclesiástico vigente.[4]
A partir do final dos anos 80, novos horizontes e desafios foram despontando e ampliando o campo de interesse das comunidades, como os temas da cultura, etnia, gênero, subjetividade, ecologia, espiritualidade, ecumenismo etc. São temas que vão “ampliando sua visão, às vezes com dificuldade, mas sempre no marco de suas opções irrenunciáveis diante do conflito social”[5]. A ampliação de horizontes não significou uma perda de vitalidade das comunidades, estas continuam “vivas e a caminho”. A dureza e a conflitividade que acompanham o avanço neoliberal, bem como a retração eclesiástica, podem provocar aqui ou ali uma certa “desaceleração”, mas isto não significa uma perda de vitalidade da experiência. Os diversos encontros regionais das CEBs e os relatos divulgados pelos animadores de todo o Brasil manifestam a presença de um dinamismo real, só captado por aqueles que acompanham de perto a experiência e que acreditam na força de sua espiritualidade.
2. Uma experiência de conversão no modo de ser Igreja
O novo modo de ser Igreja nas CEBs representa para seus participantes uma mudança significativa no campo da experiência religiosa. Pode-se falar com pertinência em conversão, enquanto mudança acentuada na maneira pessoal e coletiva de se viver a experiência da própria religião.[6] A modalidade da figura do convertido nas CEBs diferencia-se de outras duas modalidades identificadas com o fenômeno, ou seja, do convertido como aquele que muda de religião, ou aquele que descobre uma religião sem jamais ter pertencido a nenhuma. O caso das CEBs evidencia a trajetória de indivíduos que se reafiliam a uma mesma tradição, que redescobrem uma nova identidade religiosa, até então mantida formalmente. A inserção nas CEBs significa para seus membros a entrada num “regime forte de intensidade religiosa”, que provoca em âmbito vital uma reorganização ética e espiritual.[7]
Os participantes das comunidades passam a compartilhar de uma nova identidade, reorganizam seu “aparelho de conversa” sob novas bases. Como traço substancial da nova internalização favorecida pelas CEBs encontra-se uma nova relação com o sagrado, que implica agora a centralidade da conscientização, um novo compromisso ético e político e a ênfase na participação em lutas populares. O sentimento de pertença à comunidade traz consigo uma nova visão de mundo, uma nova simbologia e outras práticas coletivas. Aderir à caminhada é identificar-se com um novo modo de ser católico que pressupõe coerência e compromisso ético e social no projeto de afirmação da vida.
No processo de mudança que envolve a nova perspectiva eclesial ocorrem transformações significativas, o que pode ser exemplificado na dinâmica de participação. As CEBs instauram novas formas de participação dos leigos na vida de fé, nos serviços e na organização da comunidade. Eles passam a se sentir sujeitos eclesiais, rompendo o anterior “monopólio clerical” de poder, e assumem com responsabilidade os diversos serviços que vão brotando das necessidades históricas. Vale destacar a presença substantiva das mulheres, cuja participação e visibilidade nas CEBs é irradiante e fundamental, atuando em todos os campos da experiência. Pesquisas realizadas nos anos 80/90 no Brasil com dioceses envolvendo experiências de CEBs revelaram, porém, que esta dinâmica participativa encontra limites bem definidos, que sinalizam a fragilidade institucional das comunidades. Constata-se a carência de mecanismos que favoreçam a influência de decisão dos leigos em âmbito mais amplo que o meramente local.
Esta participação não se restringe ao campo eclesial, mas desdobra-se no empenho na sociedade. As CEBs sublinham como essencial o vínculo que articula o seguimento de Jesus com a luta em favor da transformação da sociedade. O critério da humanização é decisivo na práxis das CEBs e em sua forma de compreender o valor da experiência religiosa. As comunidades sempre pontuaram a centralidade do testemunho em favor do Reino de Deus, que passa necessariamente pela afirmação de vida dos pequenos e excluídos. A abertura ao social constitui um traço congênito das CEBs. Esta disposição e exigência nasce da própria relação motora entre fé e vida presente na hermenêutica bíblica popular vigente nas comunidades. Em conseqüência deste compromisso, não poucos animadores e agentes das CEBs sofreram a experiência do martírio. Esta atestada “prática martirial” presente nas CEBs constitui expressão da radicalidade evangélica que vem marcando a experiência deste seus primórdios. E estes mártires estão vivos na memória das CEBs: em suas celebrações, nas palavras, nas relíquias e tantos outros símbolos que adornam as casas, as roupas e os templos de seus membros. Como sublinha Dom Pedro Casaldáliga, “um povo ou uma Igreja que se esquecem de seus mártires não merecem sobreviver”.[8]
3. A centralidada da Bíblia
Um elemento que se destaca em todas as reflexões pertinentes sobre as CEBs é o lugar conferido à Bíblia nas experiência das comunidades. Ela constitui o “núcleo fundante” da CEBs, o elemento identificador de sua eclesialidade. Trata-se da base de sustentação e vitalidade das comunidades, do núcleo conformador do universo motivacional dos empobrecidos. Foi a partir da reflexão bíblica que as primeiras comunidades de base emergiram, com os círculos bíblicos ou os grupos de evangelho, nos anos 60, e esta referência fundamental continuou acompanhando toda a trajetória comunitária.
Com as CEBs instaura-se uma nova hermenêutica bíblica, propiciadora de uma leitura libertadora da Palavra de Deus. Trata-se de uma interpretação dinamizada pela opção em favor dos pobres, que traduz uma íntima ligação da Palavra com a vida do povo. A leitura bíblica vem enriquecida pelo con-texto da comunidade e pelo pre-texto da realidade. O resultado é sempre novidadeiro e mobilizador. Os problemas reais que afetam a vida do povo ganham uma nova iluminação pela Palavra, que lida em comunidade, suscita sentido e orientação na caminhada. Com a nova perspectiva, os pobres passam a reconhecer na Bíblia um livro familiar, que reflete como espelho a sua própria realidade; e reapropriam-se desta palavra que passa a significar para eles fonte de animação e vida. Nos últimos anos, as CEBs tem enriquecido a sua leitura popular com o aprofundamento da dimensão orante da Palavra: a Bíblia torna-se matéria de oração e de aprofundamento da espiritualidade. Ao lado da postura de familiaridade com a Palavra, aprofunda-se sua dimensão de gratuidade e de alteridade.
Com base na reflexão bíblica, as CEBs possibilitam uma espiritualidade integradora, identificada como espiritualidade do seguimento de Jesus. Trata-se de uma experiência espiritual animada pela relação dinâmica de três elementos: de inserção e compromisso no mundo dos empobrecidos, e de proximidade com o Senhor da história; uma experiência que envolve simultaneamente a consciência da presença de Cristo no irmão pobre e a abertura à gratuidade do mistério de Deus, que faculta uma presença mais decisiva e despojada no âmbito da história.
4. Uma identidade em construção
Para determinados setores da mídia e da intelectualidade, as CEBs estariam hoje vivendo uma situação de esgotamento e crise. No caso brasileiro, o argumento normalmente utilizado para explicar tal “refluxo” refere-se ao crescimento dos núcleos pentecostais evangélicos e a irradiação da renovação carismática católica. De fato, há que reconhecer que o crescimento das vertentes pentecostais evangélicas tem provocado uma mudança no campo religioso brasileiro, com incidência no enfraquecimento do “caráter de definidor hegemônico de verdade e da identidade institucional” tradicionalmente assumido pela Igreja católica.[9]
Ao estar inserida neste mesmo campo, as CEBs deparam-se igualmente com esta questão do crescimento pentecostal, que vem percebido não necessariamente como uma ameaça, mas como um desafio para a ampliação de sua acolhida ecumênica e inter-religiosa. Este tema fundamental tem aparecido de forma viva nos últimos Intereclesiais de CEBs. Durante o IX Intereclesial, realizado na cidade de São Luis do Maranhão (1997), um dos blocos temáticos tratou justamente da questão do diálogo com os pentecostais e carismáticos católicos. Sublinhou-se o desafio da busca da convivência cotidiana e do exercício dialogal comum nas ações e lutas concretas a favor do povo.
As CEBs nunca tiveram a pretensão de uma abrangência massiva, mas sempre privilegiaram o trabalho comunitário, que é qualitativo e garantidor dos laços de fraternidade entre seus membros. O raio de envolvimento de sua presença pastoral foi sempre limitado, não atingindo mais que 9% da população local das dioceses animadas pela experiência comunitária. As formas de participação nas CEBs ocorrem de forma diferenciada. A grande força motora encontra-se nos núcleos de animadores e animadoras. Outra forma de pertencimento ocorre com os núcleos de participantes que se envolvem em uma ou mais de suas atividades. Há também os praticantes, aqueles que reduzem sua participação às celebrações eucarísticas. São os núcleos dos animadores (as) e participantes que conferem maior visibilidade às CEBs, um núcleo que não ultrapassa 9 % da população local. Um dos desafios enfrentados pelas CEBs, identificado com a pastoral de massas, consiste em buscar integrar de forma mais definida aqueles que se encontram distanciados do núcleo dinâmico das comunidades.[10]
O acompanhamento dos Encontros Intereclesiais de CEBs permite situar o processo de construção da identidade eclesial das comunidades. Embora não representem propriamente o cotidiano das experiências em curso, já que expressam o seu momento celebrativo e festivo, tais encontros propiciam acompanhar sua dinâmica eclesial e as tendências presentes e em curso. A experiência dos Encontros Intereclesiais de CEBs nasceu no ano de 1975, visando uma maior articulação das comunidades espalhadas pelo Brasil. A experiência ganhou continuidade nos anos seguintes, expressando a riqueza e a vitalidade das comunidades. O X Intereclesial aconteceu no ano de 2000, na cidade de Ilhéus (BA), congregando cerca de 3063 pessoas. O que se observa não é uma crise das CEBs, mas uma retomada de sua inserção social e eclesial a partir dos novos desafios que acompanham a entrada do novo milênio. Como indicou um dos assessores da experiência, “as CEBs são vitais porque experimentais, ágeis e pluriformes”.[11] Não constituem experiências fossilizadas ou engessadas, mas sempre antenadas e abertas aos novos horizontes. Para além das limitações de sua consciência real, elas abrem-se para a consciência possível, indicando os repertórios inusitados e fundamentais para a vida da Igreja no tempo atual.
O último Intereclesial de Ilhéus foi um termômetro preciso do atual momento das CEBs, sinalizando as grandes questões que envolvem a experiência.[12] A questão ecumênica e inter-religiosa vai se firmando em bases mais serenas, sinalizando uma dinâmica de acolhida da alteridade. A presença cada vez mais incisiva das religiões afro-brasileiras e da questão indígena tem provocado nas CEBs o desafio de uma reflexão alternativa sobre a inculturação. Esta vem compreendida não como mera adaptação, mas como interpretação criadora. Na dinâmica do encontro com tais tradições propicia-se uma reinterpretação do conteúdo do próprio cristianismo, favorecendo a emergência de um novo rosto de Igreja. Uma nova sensibilidade macro- ecumênica tem motivado as CEBs a ampliar seus braços, de forma a poder abraçar mais intensamente a diversidade, reconhecendo-a como expressão da riqueza multiforme do Deus sempre maior. E na comunhão das diversidades a busca de um compromisso comum e mais decisivo em defesa da vida ameaçada.
O Encontro de Ilhés sinalizou igualmente a importância do aprofundamento da ministerialidade das CEBs. O sonho de uma Igreja toda ministerial sempre acompanhou as comunidades, mas vem sendo cada vez mais acentuado nos últimos anos. Em contraponto com a tendência centralizadora vigente na Igreja católica, as CEBs apontam teimosamente numa direção diversa, acreditando no sonho de uma Igreja participativa e toda ministerial. A defesa deste quesito foi reforçada em Ilhéus pela palavra das mulheres, que sublinharam a necessidade de uma maior partilha e distribuição de poder na Igreja, e de forma particular a sua presença nas várias instâncias de serviços e decisões. Relacionado à questão ministerial, emergiu também o tema do direito à Eucaristia nas CEBs. Trata-se de um dos temas mais delicados, mas que vem sendo acentuado com vitalidade na experiência das comunidades brasileiras. As CEBs definem-se como comunidades celebrativas, mas encontram-se ainda privadas da possibilidade eucarística. Os dados estatísticos apontam um índice de 70% de celebrações dominicais sem padre nas comunidades do Brasil. Esta situação provoca uma séria questão para a teologia e a disciplina eclesiástica, como lembrou outro assessor das CEBs: “o problema de aprofundar a questão do que significa a presença real eucarística nas celebrações sem ministros ordenados”.[13] A experiência ministerial presente nas CEBs convoca a urgência de uma reflexão mais aprofundada sobre o protagonismo dos leigos e o campo de atuação e exercício dos novos ministérios, não ordenados.
As CEBs permanecem vivas e teimosas no seu sonho de um projeto de Igreja mais consoante com o seguimento de Jesus e o horizonte do Reino de Deus, de uma Igreja que faz a opção pela história e pelos excluídos desta história, de uma Igreja solidária e acolhedora, de uma Igreja testemunho. Os ventos eclesiásticos não são os mais favoráveis, mas as comunidades estão acostumadas a sobreviver nas situações mais difíceis e foram aprendendo na história as artimanhas que mantêm acesa a chama de sua esperança.
(Publicado na revista Concilium, v. 296, n. 3, 2002, pp. 38-46)
[1] CNBB, As comunidades eclesiais de base na Igreja do Brasil, 4 ed., São Paulo, Paulinas 1986, n. 1.
[2] Karl RAHNER, Confessare la fede nel tempo dell’attesa, Roma, Città Nuova 1994, p. 230.
[3] CNBB, As comunidades eclesiais de base na Igreja do Brasil, n. 51.
[4] Dom Celso QUEIRÓZ, Igreja no Brasil – Anos 80. Evolução da CNBB: documentos e posições, Rio de Janeiro, Mimeo, agosto de 1985, p. 6.
[5] Luiz Alberto Gómez de SOUZA, As CEBs vão bem, obrigado, Revista Eclesiástica Brasileira 60 (2000) 107.
[6] Faustino TEIXEIRA, A espiritualidade nas CEBs, em Clodovis BOFF et alii, As comunidades de base em questão, São Paulo, Paulinas 1997, p. 208-209.
[7] Danièle HERVIEU-LÉGER, Le pèlerin et le converti: la religion en mouvement, Paris, Flammarion 1999, p. 124-125.
[8] Pedro CASALDÁLIGA & José Maria VIGIL, Espiritualidade da libertação, Petrópolis, Vozes 1993, p. 182.
[9] Pierre SANCHIS, O repto pentecostal à “cultura católica brasileira”, em Alberto ANTONIAZZI et alii, Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo, Petrópolis, Vozes 1994, p. 36.
[10] Pedro A. Ribeiro de OLIVEIRA, CEB: unidade estruturante de Igreja, em Clodovis BOFF et alii, As comunidades de base em questão, Op.cit., p. 145-146.
[11] Luiz Alberto Gómez de SOUZA, As CEBs vão bem, obrigado, Art.cit., p. 107.
[12] Faustino TEIXEIRA, O resgate e a afirmação de um sonho: o X Encontro Intereclesial de CEBs, Perspectiva Teológica 88 (2000) 393-413.
[13] João Batista LIBÂNIO, O X Encontro Intereclesial de CEBs: leitura teológica, em Revista Eclesiástica Brasileira 60 (2000) 552.
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