Fundamentos e possibilidades para um diálogo inter-religioso hoje
Faustino Teixeira
PPCIR/UFJF
Introdução
Em obra que teve uma repercussão mundial, o professor Samuel Huntington apontava o “choque de civilizações” como a grande ameaça à paz mundial[1]. Essa polêmica tese veio contestada por diversos autores, entre os quais Edward Said, para o qual a noção defendida por Huntington encobria uma ideologia agressiva e chauvinista, com sérios riscos de aquecer “o lado mortífero dos nacionalismos”. Nada mais nocivo do que considerar as civilizações como peças monolíticas, homogêneas e fechadas à interlocução criadora. Na verdade, as civilizações e culturas ganham o seu significado mais profundo quando entram em comunicação e parceria com as correntes distintas que animam a história humana. Esta não pode ser reduzida às conquistas imperiais e guerras de religião. Há também que considerar o lado “menos visível” mas fundamental das trocas, fertilizações e compartilhamentos que acontecem em todo tempo[2].
O horizonte almejado não está no “choque”, mas no diálogo entre civilizações. Há que mudar a dinâmica que marcou o nosso século XX. Como mostrou o historiador Eric Hobsbawm, foi o período “mais mortífero de toda a história documentada. O número total das mortes causadas pelas guerras do século ou associadas a elas foi estimado em 187 milhões de pessoas, o que equivale a mais de 10% da população mundial em 1913”[3]. Foi igualmente um período marcado por fome, violência e devastações: uma “história perturbadora” de trânsito de grandes contingentes humanos fugindo da pobreza, da repressão e das guerras. O século XXI não mudou substancialmente esse panorama: estamos agora diante de novos e complexos problemas como a escassez de água e alimentos e a afirmação crescente de identidades que se revelam agressivas e impermeáveis[4].
A proposta de um diálogo entre culturas e civilizações traduz um novo e urgente paradigma, que envolve não apenas as forças políticas, econômicas e sociais, mas também as diversas tradições religiosas. Como sublinhado com clareza no princípio programático defendido pelo teólogo Hans Küng, “não há paz entre as nações sem paz entre as religiões. Não há paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões. Não há diálogo entre as religiões sem uma busca dos fundamentos das religiões”[5].
1. A arte de compreender o outro
Na visão de um dos grandes pensadores do século XX, o filósofo Hans-Georg Gadamer, o diálogo “é um atributo natural do homem”. Não se trata de um intercâmbio ruidoso qualquer, mas envolve o exercício de uma linguagem que busca vontade de entendimento[6]. O ser humano é fundamentalmente alguém que se coloca em relação a um outro, em atitude de abertura, escuta e intercâmbio. No encontro de duas pessoas, são dois mundos que entram em movimento, com suas especificidades e mistério. O outro permanece sempre um enigma indecifrável, “um mistério pessoal intransponível”. No diálogo, porém, há um exercício singular de ultrapassar fronteiras, de avançar para além dos limites de nossa finitude, vulnerabilidade e contingência. O diálogo desvenda novos horizontes de uma verdade que nos ultrapassa. Ele deixa sempre uma “marca” que é reveladora de um horizonte inaudito: “o que perfaz um verdadeiro diálogo não é termos experimentado algo de novo, mas termos encontrado no outro algo que ainda não havíamos encontrado em nossa própria experiência do mundo (...). O diálogo possui uma força transformadora. Onde um diálogo teve êxito ficou algo para nós e em nós que nos transformou”[7].
Todo diálogo ou conversação autêntica é uma operação inquietante e arriscada, pois coloca em questão a auto-compreensão dos interlocutores. Há o desafio da provocação do outro, que reclama para si o reconhecimento de sua singularidade e dignidade. Todos são chamados a uma mudança, que pode ser mais radical ou mais matizada. Como sinaliza David Tracy, “em qualquer conversação podemos nos encontrar chamados a mudar, seja radicalmente, como sugere o termo religioso ´conversão`, ou de forma menos completa mas autêntica, como nos casos em que reconhecemos que aquilo que era meramente diferente, torna-se agora verdadeiramente possível”[8]. O diálogo é, assim, um apropriar-se de novas possibilidades.
Dentre as formas de diálogo, insere-se o diálogo inter-religioso, que traduz a afirmação de novas relações, positivas e construtivas, entre as diversas tradições religiosas, ou de pessoas a elas vinculadas, visando “um mútuo conhecimento e um recíproco enriquecimento”[9]. Esse diálogo diferencia-se do ecumenismo em seu sentido estrito, que visa a promoção da unidade entre os cristãos. Mas encontra-se a ele ligado por laços de muita proximidade.
Para que haja um diálogo inter-religioso substantivo é necessário não só uma atitude de grande humildade, mas também sensibilidade e respeito face ao mundo do outro; bem como uma busca sincera do mistério que a todos envolve e ultrapassa. O diálogo não pode, em hipótese alguma, ser plataforma de conversão para uma determinada religião. Ele “tem seu próprio valor”, é auto-finalizado, tendo em grande estima o dado irreversível da liberdade religiosa. Quando sincero, o diálogo “supõe, por um lado, aceitar reciprocamente a existência das diferenças, ou também das contradições, e, pelo outro, respeitar a livre decisão que as pessoas tomam em conformidade com a própria consciência” (DA 41).
O diálogo genuíno envolve o respeito às identidades, mas lança o sujeito à “auto-exposição” ao mundo do outro. Todos saem modificados no diálogo, na medida em que ele provoca a ruptura da monologização. O diálogo consiste numa “aventura arriscada”, envolvendo uma atitude essencial de busca profunda. Deve estar acompanhado de cortesia e delicadeza, e também animado pela convicção de que se caminha num “solo sagrado”[10]. O diálogo supõe ainda uma consciência mística que ajuda a manter aceso na consciência o caráter inefável da realidade. Mostram-se precárias e problemáticas, nesse tempo plural, as visões teológicas que sustentam reduzir o mistério a uma determinada tradição religiosa, como se só nela estivesse a resposta aos mais profundos anseios humanos. Não há como tocar o mistério da profundidade fixando-se numa única tradição religiosa, entendida como “mônada sem janelas”. Fora do intercâmbio permanente e criativo com a alteridade, as religiões perdem o ar e “se afogam”[11].
2. Os fundamentos do Diálogo Inter-Religioso
Num dos belos salmos do Primeira Testamento se diz que “a terra está cheia do amor de Iahweh” (Sl 33, 5). E em outro, fala-se do sublime louvor cósmico que irmana céus, águas, astros, montes, árvores, animais e humanos num canto de amor e aleluia ao grande mistério que anima o universo (Sl 148). O diálogo inter-religioso não busca senão recolher “todas as riquezas da sabedoria infinita e multiforme” do Deus da Vida, escondidos na criação e na história (DM 41 e 22).
O fundamento teológico do diálogo inter-religioso está no mistério do Deus criador e de sua acolhida amorosa. Aqueles que desconhecem o significado positivo e salvífico das outras tradições religiosas “podem implicitamente estar operando com uma concepção de Deus distante da criação”[12]. Há que reconhecer que antes mesmo que as tradições religiosas se colocassem em atitude de busca de Deus, Deus mesmo, num gesto de amor hospitaleiro, lançou-se graciosamente em sua direção, convidando seus fiéis a participarem da sua própria vida. A água da vida antecipa-se aos sedentos: está sempre-já-aí, envolvendo a todos com o seu toque de delicadeza, cortesia e cuidado. O Deus da Vida é alguém terno e misericordioso (Rahămim), de entranhas de compaixão, amor e bondade. É “um Deus que está precisamente próximo, como criador amoroso, de todos os seres humanos. Por isso, deve-se esperar que a graciosa presença de Deus se reflita em todas as religiões”[13].
As distintas tradições religiosas são como incomensuráveis veredas que levam às escarpas onde habita o mistério de Deus. Esse mistério, porém, não existe em si, independentemente dos caminhos que conduzem a ele. Como assinalou Panikkar, o cume mesmo se esfacelaria se os percursos desaparecessem[14]. São esses percursos que delineiam a fisionomia de um mistério que sempre escapa ao que é incerto e contingente. Fixar-se num único percurso, tornando-se surdo e desatento às virtualidades que animam os outros caminhos é deixar escapar bens que são preciosos para avançar na compreensão do Deus de todos os nomes. O diálogo inter-religioso envolve, assim, uma ampliação do olhar, uma capacidade de enxergar com largueza.
Em testemunho clarificador dessa hospitalidade inter-religiosa, Pierre-François de Béthune, secretário geral do DIM (Diálogo Inter-Monástico), assinala:
“Definitivamente, esses encontros com o budismo, sob diferentes formas, proporcionaram a abertura de meu universo. A Igreja permanece minha casa espiritual, mas não me sinto encerrado, pois minha identidade tornou-se mais larga ainda. Ela (a Igreja) é meu ponto de referência essencial, para a qual retorno constantemente com gratidão, pois é ela que me coloca em contato com toda a minha tradição e com meus contemporâneos que são discípulos de Jesus (...). Mas não defino mais minha identidade unicamente na referência a uma morada onde estaria verdadeiramente à vontade. Sinto-me, ao contrário, convocado a abrir as portas de todos os lugares que habito e cuidar para mantê-las abertas para todos”[15].
3. Disposições para o diálogo inter-religioso
O diálogo requer, em primeiro lugar, uma atitude fundamental de humildade, de disponibilidade de abertura e acolhimento. Nada mais prejudicial ao diálogo do que a atitude de arrogância identitária, de hybris totalitária. O diálogo é antes de tudo um “espírito” que deve animar toda a dinâmica de atuação na história, de abertura, respeito e amizade pelos outros. Ele define um clima que cria atitudes que são essenciais para o intercâmbio criativos entre tradições religiosas distintas.
Outra disposição fundamental é a escuta e a prontidão de aprendizado. O diálogo é sempre novidadeiro. Daí a necessidade de seus interlocutores deixarem-se “transformar pelo encontro” (DA 47). O que antes era simplesmente diferente ou estranho, torna-se possível no diálogo. Tomar a sério o outro em sua alteridade significa aceitar uma rica provocação em favor de uma “melhor inteligência de nossa própria identidade”[16].
Mas há que resguardar também a identidade dos interlocutores: “a sinceridade do diálogo inter-religioso exige que se entre nele com a integralidade da própria fé” (DA 48). O diálogo verdadeiro não leva a um nomadismo espiritual, mas é realizado por pessoas que estão “domiciliadas” na sua tradição e guardam por ela um sincero amor[17]. Nesse encontro é o coração que fala ao coração: não se deixa na soleira da porta a experiência espiritual. Ela vai junto com o interlocutor. Mas nem tudo é partilhado no diálogo. Há nas distintas religiões traços que são “irrenunciáveis” e “irredutíveis”. O diálogo não apaga as diferenças, mas implica o respeito profundo aos espaços de intimidade e silêncio que devem estar particularmente protegidos e resguardados. A identidade que vem preservada não é, porém, impermeável e cerrada. Exige-se
“que ela seja mantida aberta, predisposta e receptiva: semper reformanda, sempre em clima de reforma. A experiência demonstra que todo avanço na comunhão mata só as identidades narcisistas, ao mesmo tempo em que enriquece a verdadeira identidade”[18].
O diálogo demanda ainda uma profunda abertura ao mistério sempre maior. Como bem sublinhou João Paulo II na jornada mundial de oração pela paz, na cidade de Assis (Itália), em 1986, esse diálogo traduz uma antecipação daquilo que Deus desejaria como o curso da história da humanidade: “uma viagem fraterna na qual nos acompanhamos uns aos outros rumo à meta transcendente” estabelecida por Deus “para nós” (DA 79). É curioso perceber que a consciência da profundidade do mistério acompanha o exercício do aprofundamento da própria tradição. Na medida em que se adentra na própria experiência religiosa, com despojamento e gratuidade, cresce também a consciência de sua vulnerabilidade. Na profundidade da experiência realizada toca-se um ponto que revela uma liberdade espiritual inusitada, superando-se a particularidade da religião e ampliando a percepção da universal presença divina. Segundo Panikkar, o aprofundamento da experiência da própria tradição acaba favorecendo a abertura a um mistério que ninguém tem propriedade exclusiva. Há, portanto, no encontro entre as religiões uma indispensável dimensão mística. O diálogo abre um caminho espiritual singular: é também ato religioso[19].
4. O horizonte do diálogo inter-religioso
O diálogo inter-religioso revela-se essencial para a vida cristã, e por duas razões essenciais. É imprescindível para a paz no mundo e uma forma precisa de colocar em prática a lei mais essencial do cristianismo: amar o próximo como a si mesmo (Lc 10,27). O amor autêntico impulsiona o exercício da solidariedade com os outros, mas também o respeito, a escuta e o aprendizado. O amor exige reciprocidade[20]. Em carta dirigida por 138 líderes muçulmanos ao papa Bento XVI, acenou-se para dois princípios fundamentais que unem cristãos e muçulmanos: o amor ao único Deus e o amor ao próximo. O texto é elucidativo: “A unidade de Deus, a necessidade de amá-lo e a necessidade de amar ao próximo são, assim, o terreno comum entre o islã e o cristianismo”[21].
Alguns dos objetivos que regem o diálogo inter-religioso são bem claros: o empenho profundo de compreensão mutua entre as tradições religiosas, de afirmação de relações de amizade e reciprocidade entre elas, de enriquecimento mutuo e cooperação conjunta em favor da paz, de comunhão contra o sofrimento da humanidade e da terra. Há também o grande desafio de intercâmbio e partilha espiritual. Trata-se de um nível mais profundo do diálogo, entendido como “enriquecimento recíproco e cooperação fecunda, na promoção e preservação dos valores e dos ideais espirituais mais altos do homem” (DM 35). E, sobretudo, a busca de uma “conversão mais profunda de todos para Deus” (DA 41).
Num tempo marcado pelo enfraquecimento ou mesmo dissolução da “inteligência espiritual”, o diálogo inter-religioso exerce a importante contribuição de manter aceso nas consciências o “senso de Deus” (ou do Mistério) que gera humildade[22]. Nas diversas tradições religiosas, “Deus continua a recordar-nos a alteridade divina, aquele ´mais` divino que está sempre além do que podemos conhecer, e também imaginar ou esperar”[23]. Esta alteridade de Deus encontra-se intimamente associada à “alteridade irredutível do próximo”, que também vem assegurada no diálogo entre as religiões. Trata-se de uma alteridade que interpela e provoca, como tão bem assinalada na passagem de Atos que fala do centurião romano, Cornélio (At 10). No revelador diálogo realizado com Cornélio, Pedro toma consciência da ação de Deus para além das fronteiras: “Verifico que Deus não faz acepção de pessoas, mas que em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça, lhe é agradável” (At 10,34-35). Deus revela a Pedro que ninguém pode ser considerado profano ou impuro (At 10,28), e que a ação dos apóstolos deve estar marcada pela disponibilidade de entrar de forma despojada na “casa dos outros”. Firma-se, assim, uma “misteriosa fraternidade” entre todos aqueles que amam a Deus e praticam a justiça.
Conclusão
Em trabalho publicado em 1997, o saudoso professor Antônio Gouvêa Mendonça afirmava que “o movimento ecumênico é uma das mais importantes marcas do século XX”[24]. Esse movimento, iniciado há mais de sessenta anos, foi de fundamental importância para a criação de um clima propício ao diálogo inter-religioso, sobretudo em razão do questionamento de um “determinado modelo de absolutismo católico”[25]. A busca de uma “diversidade reconciliada”, própria do movimento ecumênico, pode também ser aplicada ao diálogo inter-religioso. Um diversidade reconciliada que perpassa a dinâmica processual da coexistência, convivência e colaboração dialogal entre as religiões.
Como assinalou um dos grandes pioneiros do ecumenismo no campo católico, Jean-Marie Tillard, o diálogo é um “dom de Deus ao nosso século”[26]. Há que dialogar “para não morrer” e não deixar morrer, ou de forma mais precisa, há que dialogar para manter-se arejado e responder aos desafios do tempo, bem como buscar formas novas de cooperação contra o sofrimento que golpeia a terra e os povos que nela habitam. As religiões são convocadas a essa responsabilidade global. São muitas as religiões, mas uma única terra, cada vez mais ameaçada no tempo atual. São os desafios dessa realidade que compõem a agenda do diálogo inter-religioso. As religiões que se negam ao desafio de lutar contra esse sofrimento e deixam em aberto a essencial tarefa de oxigenar de sentido a humanidade perdem a sua relevância.
(Publicado no livro: Adailton Maciel Augusto (Org.). Ainda o sagrado selvagem. Homenagema Antônio Gouvêa Mendonça. São Paulo: Paulinas, 2010)
[1] Samuel P. HUNTINGTON. O choque de civilizações e a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997.
[2] Edward SAID. O choque da ignorância. In: ____. Cultura e política. São Paulo: Boitempo, 2003, pp. 42-47; Id. O choque de definições. In: ____. Reflexões sobre o exílio. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, pp. 316-336.
[3] Eric HOBSBAWM. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 207, p. 21.
[4] Ver a respeito as reflexões tecidas por Regis Debray na recente conferência sobre o diálogo intercultural entre as civilizações, realizada na cidade de Rabat (Marrocos), em abril de 2008:
http://arquivoetc.blogspot.com/2008/04/merval-pereira-urgncia-do-dilogo.html
[5] Hans KÜNG. Islam. Passato, presente e futuro. Milano: Rizzoli, 2004, p. 5.
[6] Hans-Georg GADAMER. Verdade e Método II. Petrópolis: Vozes/Universidade São Francisco, 2002, p. 243. Para esse autor, é no diálogo que o ser humano eleva-se à sua humanidade.
[7] Ibidem, p. 247.
[8] David TRACY. Pluralidad y ambiqüedad. Hermenêutica, religión, esperanza. Madrid: Trotta, 1997, pp. 142-143.
[9] SECRETARIADO para os Não-Cristãos. A Igreja e as outras religiões. São Paulo: Paulinas, 2001, n. 3 (Diálogo e Missão); PONTIFÍCIO Conselho para o Diálogo Inter-Religioso. Diálogo e Anúncio. Petrópolis: Vozes, 1991, n. 9. No texto, esses documento serão cifrados, respectivamente, com DM e DA.
[10] Raimon PANIKKAR. Religion (dialogo intrarreligioso). In: Casiano FLORISTAN & JUAN José Tamayo (Eds). Conceptos fundamentales del cristianismo. Madrid: Trotta, 1993, p. 1149.
[11] Ibidem, p. 1148.
[12] Roger HAIGHT. Jesus, símbolo de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003, p. 479.
[13] Roger HAIGHT. O futuro da cristologia. São Paulo: Paulinas, 2008, p. 47.
[14] Raimon PANIKKAR. The Unknown Christ of Hinduism. 2 ed. Maryknoll: Orbis Books, 1981, pp. 19 e 24.
[15] Pierre-François de BÉTHUNE. L´hospitalité sacrée entre les religions. Paris: Albin Michel, 2007, pp. 200-201.
[16] Claude GEFFRÉ. Le Coran, une parole de Dieu différent? Lumière et Vie, n. 163, 1983, p. 21.
[17] Jean-Marie Roger TILLARD. Dialogare per non morire. Bologna: EDB, 2001, pp. 34-35; Jürgen MOLTMANN. Experiências de reflexão teológica. Caminhos e formas da teologia cristã. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004, p. 28.
[18] Andrés Torres QUEIRUGA. Autocompreensão cristã. Diálogo das religiões. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 9.
[19] Raimon PANIKKAR. Préface. In: Pierre-François de BÉTHUNE. L´hospitalité sacrée..., p. 9; Id. La nuova innocenza 3. Sotto il Monte: Servitium, 1996, p. 156; Paul KNITTER. Introduzione alle teologie delle religioni. Brescia: Queriniana, 2005, p. 253; Paul TILLICH. Le christianisme et les religions. Paris: Aubier, 1968, p. 173.
[20] Paul KNITTER. Introduzione alle teologie delle religioni, pp. 208-209.
[21] A carta foi publicada no Brasil pelo periódico IHU Online, da Unisinos: http://www.unisinos.br/ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=10119
[22] Bradford E. HINZE. Herdeiros de Abraão. O futuro das relações entre muçulmanos, judeus e cristãos. São Paulo: Paulus, 2007, p. 167; Jean-Marie Roger TILLARD. Dialogare per non morire, p. 26.
[23] Paul KNITTER. Introduzione alle teologie delle religioni, p. 435.
[24] Antônio Gouvêa MENDONÇA. Protestantes, pentecostais & ecumênicos. O campo religioso e seus personagens. São Paulo: UMESP, 1997, p. 55.
[25] Claude GEFFRÉ. O lugar das religiões no plano da salvação. In: Faustino TEIXEIRA (Org.). O diálogo inter-religioso como afirmação da vida. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 115. E hoje se percebe, igualmente, que o diálogo inter-religioso revela-se importante para o reforço do ecumenismo: cf. Paul KNITTER. Introduzione alle teologie delle religioni, p. 485.
[26] Jean-Marie Roger TILLARD. Dialogare per non morire, p. 43.
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