O desafio de uma cristologia em chave pluralista
Faustino Teixeira
PPCIR/UFJF
Introdução
No primeiro número de 2007 da revista internacional de teologia, Concilium, o teólogo brasileiro, Luiz Carlos Susin, menciona o “matrimônio fecundo” que une hoje a teologia da libertação (TdL) com a teologia do pluralismo religioso. São duas teologias que se empenham por responder a dois desafios fundamentais no tempo atual: a responsabilidade global em favor da justiça social, de defesa da integridade da criação, e o respeito à diversidade das religiões. Os teólogos da libertação foram se dando conta nos últimos anos que a tarefa libertadora deve ser compartilhada não só a nível intercultural, mas também inter-religioso, e esta consciência foi disponibilizando seus interlocutores para o exercício essencial de fecundação mútua com outras nuances de reflexão teológica, que acentuam, em particular, a realidade positiva da compreensão do pluralismo religioso.
Firma-se em segmentos importantes da reflexão teológica contemporânea a consciência de que o pluralismo emerge como um novo paradigma, provocando uma mudança substantiva na forma corrente de reflexão teológica, e questionando parâmetros até então inquestionáveis, entre os quais aqueles que envolvem as questões da unicidade e universalidade de Jesus Cristo. Neste particular há importantes traços de proximidade entre segmentos da teologia da libertação com expoentes da teologia do pluralismo religioso. Trata-se do desafio essencial de captar a condição específica de Jesus no horizonte do pluralismo religioso.
Em favor de uma cristologia narrativa
A reflexão teológica que viceja no terceiro mundo, seja na América Latina, Ásia ou África, brota de uma perspectiva comum: de retomada de uma cristologia narrativa, que parte da dinâmica histórica de Jesus de Nazaré, de sua espiritualidade judaica e de sua paixão intensa pela causa do reino de Deus, núcleo essencial de sua mensagem. Partilha-se a convicção de que “o humano é aqui, efetivamente, a medida (...) na qual aparece o divino, porque não existe nenhum acesso a Deus fora de suas manifestações criadas”[1]. A atenção volta-se para a existência humana de Jesus e sua profunda relação com o mistério de Deus, por ele tratado carinhosamente como Abba, ou seja “papai”, o nome familiar com que as crianças e adultos no tempo de Jesus referiam-se aos pais.
Não há como captar diretamente a consciência que Jesus tinha de si mesmo. São poucos e residuais os indícios a respeito. A ela só temos acesso indiretamente, como lembrou Schillebeeckx, mediante o seu anúncio do Reino e o modo de sua existência: a convocação ao seguimento, a proximidade ao mundo dos pobres e a simbologia que anima suas palavras[2]. O evento mesmo de Jesus é inacessível, o que dele sabemos é fruto de uma “seleção interpretativa” da comunidade cristã, que traduz para a posteridade o modo como ele era “percebido” e “recordado”[3]. É esta mesma comunidade cristã que, depois da morte de Jesus vai aplicar a ele determinados títulos, como os de “Filho de Deus” ou “Filho”. São títulos que traduzem uma “identificação cristã” de Jesus de Nazaré, mas ele mesmo nunca falou de si desta forma[4]. Quando a comunidade cristã aplica a Jesus o titulo de “Filho de Deus”, o seu significado é explicitamente funcional e não ontológico, em linha de continuidade com o sentido presente no Primeiro Testamento: mais do que explicar a estrutura do ser de Jesus, o que se busca é compreender o seu significado e papel na história da salvação[5]. A cristologia que o Segundo Testamento apresenta, sobretudo os sinóticos, é uma cristologia “a partir de baixo”, que brota do encontro e da recordação de Jesus, visto como “o profeta da proximidade da soberania divina”. A mudança de perspectiva se acena posteriormente, depois do Concílio de Nicéia (325), quando com base no modelo cristológico joanino firma-se uma cristologia descendente, e que se torna norma para as igrejas cristãs[6].
Tanto a teologia da libertação como a teologia do pluralismo religioso buscam resgatar a “experiência de Jesus” relatada no Segundo Testamento, do “Mistério de Jesus”, que é fonte de vida, mas que ficou embaçado na “teia das nuvens metafísicas” da cristologia tradicional. Mais do que uma “mensagem na qual se deve crer”, o cristianismo é sobretudo “uma experiência de fé que se torna mensagem”. É o “evento Jesus” que está na base desta experiência de fé, e que suscitou diversos testemunhos e diversas linguagens. A pluralidade desta dinâmica interpretativa não pode ser abafada por uma visão que se pretenda hegemônica e excludente. Há que resguardar, como mostrou Dupuis, o direito a “distintas percepções” da mesma fé em contextos diversificados.
A cristologia pluralista na teologia da libertação
O trabalho de revisão hermenêutica da cristologia em chave pluralista não constitui tarefa fácil e isenta de riscos, como bem lembrou José Maria Vigil em artigo sobre o tema[7]. É uma tarefa delicada pelo fato de levar a uma reinterpretação do núcleo do dogma cristológico, elaborado nos Concílios de Nicéia (325), Éfeso (431) e Calcedônia (451). A cristologia pluralista tem como objetivo rever o exclusivismo cristocêntrico e sua perspectiva cristomonista, sem porém desvalorizar ou apagar a singularidade da perspectiva interna da fé cristã, segundo a qual Jesus Cristo permanece normativo para a “apropriação cristã da realidade última”. Porém, em razão da necessidade de uma avaliação mais positiva do pluralismo religioso, firma-se uma posição que defende a não constitutividade de Jesus para a salvação, na medida em que Deus no seu mistério infinito pode servir-se de outras mediações religiosas como instrumentos de sua ação salvífica[8]. Para defender o valor do pluralismo religioso, entendido como um pluralismo de direito ou princípio, e reconhecer a presença universal de Deus na criação, esta nova abordagem questiona o nexo causal que se estabeleceu na tradição cristã entre Jesus de Nazaré e a salvação, bem como a vinculação de toda a dinâmica da graça de Deus à realidade de Jesus Cristo. É uma interpretação que em nada prejudica “o compromisso do cristão com o que experiencia ter Deus feito em Jesus”. Ela visa, sim, resguardar a “lógica do infinito amor de Deus”, e também honrar a singularidade, a irredutibilidade e irrevogabilidade das outras tradições religiosas.
Apesar de algumas intuições ou sinais que apontem nesse sentido, não se pode falar ainda de uma cristologia pluralista da libertação. Na verdade, como indicou Vigil, a teologia da libertação mais clássica “tem sido construída sobre o paradigma do inclusivismo/cristocentrismo”[9]. O trabalho coletivo em favor da elaboração de uma teologia da libertação pluralista é relativamente recente, e fruto de uma importante iniciativa da Comissão Teológica Latino-Americana da ASETT, iniciada com a produção de uma série de livros, sendo o primeiro titulo publicado em 2003: Pelos muitos caminhos de Deus: desafios do pluralismo religioso à teologia da libertação. Indícios de uma abertura cristológica podem ser reconhecidos nos trabalhos de três autores da teologia da libertação, embora outros nomes também pudessem ser aqui mencionados.
Há que inicialmente relacionar o nome de Jon Sobrino, e a sua proposta – que é também de outros autores da TdL – de uma cristologia que retome o fôlego de sua historicidade: que volte ao Jesus histórico e ao seu apelo fundamental do reino de Deus. Um traço importante de sua proposta cristológica é a recuperação da relacionalidade de Jesus. Em linha de sintonia com importantes autores da teologia cristã do pluralismo religioso, como Jacques Dupuis e Roger Haight, o teólogo salvadorenho assinala a impropriedade de uma cristologia que absolutize o Cristo e o destaque de sua essencial relação com o Pai e o Espírito dentro da Trindade. O risco que ele aponta em tal cristologia é o de absolutizar o mediador e esquecer ou ignorar a mediação, ou seja, sua relacionalidade constitutiva com o reino de Deus e do Deus do reino. O autor sublinha que nada é mais temerário para a América Latina do que um Cristo sem reino. A seu ver, um Cristo sem reino, é um Cristo sem a provocação essencial de sua mediação, do apelo profético da vontade do Pai e das exigências do Espírito; um Cristo que acaba sendo “reconciliador”. E a América Latina sofreu as conseqüências de uma fé nesse Cristo desmediatizado: “séculos de fé em Cristo não foram capazes de enfrentar a miséria da realidade nem sequer de suspeitar que, neste continente, há algo de escandaloso na coexistência entre miséria injusta e fé cristã”[10]. Esta volta ao Jesus histórico e a tomada de consciência de sua relacionalidade provocaram a emergência de uma “hermenêutica da práxis”, que é traço distintivo da TdL: não há como aproximar-se adequadamente de Jesus de Nazaré senão na pratica de seu seguimento.
A recuperação desta “simbólica trinitária”, relacional, tem um importante impacto na questão do pluralismo religioso. Em primeiro lugar, é uma simbólica que resgata um distintivo traço de imanência do cristianismo, dos mais “misteriosos”, como já lembrou o teólogo Adolphe Gesché, ou seja: a preservação da distancia entre Deus e nós. Nada mais problemático do que um cristianismo que absolutizasse Cristo, apagando ou ocultando o mistério da inacessibilidade do Deus sempre maior, e a dinâmica essencial de seu projeto que é o de nos reenviar ao Pai e à dinâmica de seu Reino[11]. Em segundo lugar, é uma simbólica que abre espaço para a acolhida da diversidade. Ao se revelar na particularidade de Jesus, Deus não absolutiza esta particularidade, não abole a dinâmica da diferença, mas indica que, “ao contrario, nenhuma particularidade histórica é absoluta, e que em virtude desta relatividade, Deus pode ser alcançado na nossa história real”[12].
Um segundo nome que pode ser lembrado aqui é Leonardo Boff e sua iniciativa em favor de uma cristologia do Cristo cósmico[13]. Sua intenção é buscar uma adequada resposta teológica nesse tempo de globalização e pluralismo religioso, onde o desafio do diálogo com as culturas e religiões torna-se cada vez mais imperativo. O autor encontra na reflexão sobre o Cristo cósmico uma categoria teológica essencial para situar o cristianismo em perspectiva de abertura às outras religiões, resguardando a dinâmica da auto-manifestação gratuita e progressiva do mistério de Deus. Em linha de sintonia com autores como Panikkar e Amaladoss, Boff busca recuperar a dimensão crística enraizada em todo ser humano e o exercício de sua expressão em outras figuras religiosas, além de Jesus. Para Boff, o Jesus histórico participa deste elemento crístico que habita toda a criação, mas não exaure todas as suas possibilidades: “o crístico pode emergir em outras figuras. Em verdade, emerge em cada pessoa humana, em todos os organismos vivos, em cada ser do universo, na matéria, no mundo subatômico, nas energias primordiais. O crístico encontra-se na raiz de todo ser”[14].
Em artigo singular sobre esta problemática, o teólogo indiano, Michael Amaladoss havia trabalhado o tema do pluralismo das religiões e o significado de Cristo. Também tinha acentuado esta dimensão mais ampla do mistério de Cristo, expressa na conhecida frase: “Jesus é Cristo, mas Cristo é mais do que Jesus”. Sua reflexão cristológica indicava que só se pode falar em plenitude de Cristo, quando se inclui “todas as manifestações de Deus na história, não apenas as realizadas em Jesus”, ou seja, quando se acolhe todas as riquezas que Deus comunicou ao mundo, que também estão presentes e vivas nas outras tradições religiosas[15]. Para Amaladoss, a conversão de Jesus no Cristo é processual e envolve a dinâmica viva da história da salvação.
Um terceiro nome que pode ser apontado é o de José Maria Vigil. Embora não tenha uma reflexão tão sistematizada sobre o tema da cristologia como os dois outros autores apontados anteriormente, ele vem tocando nesta questão em muitos de seus trabalhos sobre o tema da teologia pluralista das religiões. O autor vê na questão cristológica o punctum dolens de toda a problemática enfrentada pela teologia do pluralismo religioso. Não é fortuito perceber que nas recentes notificações da Congregação para a Doutrina da Fé, envolvendo os teólogos Jacques Dupuis, Roger Haight e Jon Sobrino, a questão cristológica está no cerne das dificuldades sinalizadas. Vigil sublinha que o problema não se encontra no Jesus como vem narrado nos evangelhos, mas na imagem do Cristo que se desdobra na elaboração do dogma cristológico[16]. Sua reflexão vai no sentido da revisão do “exclusivismo cristocêntrico que se esconde na usual interpretação do inclusivismo”. E para a sua proposta pluralista segue particularmente a pista aberta por John Hick. Com a ajuda deste teólogo da tradição presbiteriana, Vigil reconhece a importância do reexame do “núcleo dogmático” elaborado pelos quatro primeiros concílios da igreja cristã e, em particular, o relato tradicional da encarnação, que provocou efeitos colaterais problemáticos na realidade histórica, entre os quais o anti-semitismo cristão, a subordinação social das mulheres e o arrogante complexo de superioridade do cristianismo.
No desenvolvimento de sua hipótese pluralista, Jonh Hick levanta uma importante questão para as futuras investigações teológicas envolvendo a temática da diversidade religiosa. Ele aborda a questão da centralidade do Real, entendido como o “símbolo último do Todo”, como fonte e fundamento de tudo. Este conceito de Real para Hick se aproxima do conceito de Deidade (Gotheit) de Mestre Eckhart, que está para além do Deus das criaturas (Got), das “pessoas de Deus”; do conceito de Presença Espiritual, defendido por Paul Tillich, e também do conceito de Infinito (Eyn Sof) da mística judaica, ou do “Deus absoluto” da mística islâmica, que é distinto do Deus das crenças. Dele não se pode dizer que é pessoal ou impessoal, que é substância ou processo, um só ou muitos, masculino ou feminino. Sua realidade em si não pode ser descrita, mas apenas a forma como vem pensada e experimentada em termos humanos, que são sempre contingenciais. Outros autores, além de Hick, estão optando por este termo para designar o horizonte último, na medida em que apresenta um maior poder de universalidade. É o caso de Panikkar, que opta hoje por definir a mística como a “experiência da realidade última”[17]
(Publicado no livro: José Maria VIGIL (Org). Descer da cruz os pobres: cristologia da libertação. São Paulo: Paulinas, 2007, pp. 330-339)
[1] Edward SCHILLEBEECKX. Gesù, la storia di un vivente. Brescia: Queriniana, 1976, p. 635.
[2] Ibidem, pp. 47-48.
[3] Ibidem, p. 48 e James D.G.DUNN. Gli albori del cristianesimo. La memória di Gesù. Brescia: Paideia, 2006, p. 146 (Fede e Gesù storico).
[4] Edward SCHILLEBEECKX. Gesù, la storia di un vivente, p. 264.
[5] Jacques DUPUIS. Introduzione alla cristologia. 3 ed. Casale Monferrato: Piemme, 1996, p. 32.
[6] Edward SCHILLEBEECKX. Gesù, la storia di un vivente, pp. 606-607. Este autor assinala que outras perspectivas cristológicas permaneceram inexploradas em razão da ênfase dada à cristologia joanina. Busca-se hoje recuperar traços de cristologias, como a cristologia narrativa de Jesus Servo de Deus, que permite recuperar outras terminologias como a da “entronização”: de Jesus entronizado como Filho de Deus no sentido do Primeiro Testamento: cf. Claude GEFFRÉ. Crer e interpretar. Petrópolis: Vozes, 2004, pp. 221-222. Como mostrou Hans Küng, as primeiras comunidades judaico-cristãs elaboraram cristologias “a partir de baixo”, acentuando traços reais, proféticos e sacerdotais de Jesus, mas logo foram ignoradas, desprezadas e mesmo consideradas heréticas, na medida em que não se adequavam aos “desenvolvimentos da sempre mais elevada e complicada cristologia helenista – dos cristãos de proveniência pagã e de formação clássica”: Hans KÜNG. Cristianesimo. Milano: Rizzoli, 1997, p. 111. Conforme Küng, a cristologia começou modestamente “a partir de baixo”, com base na “perspectiva dos discípulos judeus de Jesus: não com elevadas especulações metafísicas, mas com o interrogativo: ´Quem é este?`(Mc 4,41)”: ibidem, p. 112.
[7] José Maria VIGIL. Cristologia da libertação e pluralismo religioso. In: Luiza E. TOMITA& Marcelo BARROS & José Maria VIGIL (Orgs.) Pluralismo e libertação. Por uma teologia latino-americana pluralista a partir da fé cristã. São Paulo: Loyola, 2005, p. 161.
[8] Roger HAIGHT. Jesus, símbolo de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003, pp. 464 e 472.
[9] José Maria VIGIL. Cristologia da libertação e pluralismo religioso. In: Luiza E. TOMITA& Marcelo BARROS & José Maria VIGIL (Orgs.) Pluralismo e libertação, p. 164.
[10] Jon SOBRINO. Jesus, o libertador. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 34.
[11] Adolphe GESCHÉ. O cristianismo e as religiões. In: Faustino TEIXEIRA (Org). Diálogo de pássaros. São Paulo: Paulinas, 1993, pp. 52-57.
[12] Christian DUQUOC. Un dio diverso. 2 ed. Brescia: Queriniana, 1985, p. 137.
[13] Leonardo BOFF. Il Cristo cósmico è piú grande di Gesù di Nazaret? Concilium, v. 43, n. 1, 2007, pp. 74-83; Id. O evangelho do Cristo cósmico. Rio de Janeiro: Record, 2006.
[14] Leonardo BOFF. Il Cristo cósmico è piú grande..., p. 81.
[15] Michael AMALADOSS. O pluralismo das religiões e o significado de Cristo. In: Faustino TEIXEIRA (Org). Diálogo de pássaros. Op.cit., pp. 101 e 103. Também para Panikkar, o Cristo não pode ser completamente identificado com Jesus. É verdade que os cristãos encontram o Cristo através de Jesus, mas Cristo permanece um mistério escondido também para os cristãos, que são permanentemente desafiados a buscar as manifestações “cristofânicas”, de união do divino, humano e cósmico, nas sendas da realidade: cf. Raimundo PANIKKAR. Cristofania. Bologna, EDB, 1994.
[16] José Maria VIGIL. Il paradigma pluralista e i compiti della teologia. Concilium, v. 43, n. 1, 2007, p. 46. Ver ainda: Id. Teologia do pluralismo religioso. Para uma releitura pluralista do cristianismo. São Paulo: Paulus, 2006, pp. 179-229; id. Cristologia da libertação e pluralismo religioso. In: Luiza E. TOMITA & Marcelo BARROS & José Maria VIGIL (Orgs.) Pluralismo e libertação, pp. 161-170.
[17] Raimundo PANIKKAR. L´esperienza della vita. La mística. Milano: Jaca Book, 2005, pp. 59, 63 e 73. Para a hipótese pluralista de Hikc e sua reflexão sobre o Real cf. John HICK. Teologia cristã e pluralismo religioso. O arco-íris das religiões. São Paulo: Attar, 2005, pp. 33-55.
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