quarta-feira, 15 de junho de 2016

Christian Duquoc: a sinfonia sempre adiada

Christian Duquoc: a sinfonia sempre adiada


Faustino Teixeira
PPCIR/UFJF


            Christian Duquoc (1926-2008) foi um dos mais criativos teólogos franceses do pós-concílio[1]. Autor de importantes obras teológicas que cobrem o vasto campo da cristologia, eclesiologia, ecumenismo e outras questões de fronteira. Como mostrou com acerto Claude Geffré, ele aborda com vigor as “questões mais difíceis da teologia cristã com um olhar novo, aquele do homem que habita a modernidade e a pós-modernidade”.  A criatividade de seu fazer teológico veio pontuada pelo toque da literatura, que foi uma das influências importantes em seu labor pessoal, juntamente com sua abertura à teologia da libertação latino-americana e os desafios do mundo ecumênico. Além de sua atuação como docente de teologia na Faculdade de Teologia de Lyon e na Universidade de Genebra, exerceu por longos anos um trabalho singular junto à revista Lumière et Vie, enquanto diretor e inspirador durante muitos anos, tendo ali publicado inúmeros artigos. Foi ainda co-diretor da seção de espiritualidade da revista Concilium, junto com Claude Geffré. Em seu trabalho na Concilium estabeleceu contato com os teólogos da libertação e em particular com Gustavo Gutiérrez. Foi um grande defensor da liberdade crítica do teólogo em sua permanente busca da inteligência da fé, daí o título da obra em sua homenagem, publicada pela editora Cerf em 1995, por ocasião de seus 70 anos[2].

            Ainda que o tema da teologia do pluralismo religioso não tenha sido objeto específico de suas pesquisas, duas de suas obras no âmbito da teologia dogmática exercem uma singular contribuição nesse campo: Dieu différent. Essai sur la symbolique trinitaire (Cerf, 1977) e L´unique Christ. La symphonie différée (Cerf, 2002)[3]. Não apenas sua abertura à questão nodal da pluralidade das experiências, como também das questões da fragmentariedade e da provisoriedade, fazem de Duquoc um teólogo que “habita a modernidade”. Daí ser reconhecido, na ocular de Geffré, como um teólogo existencial, cuja teologia poderia ser inserida na perspectiva narrativa, ou ainda na linha de uma “dogmática negativa sob o signo da docta ignorantia”, de Nicolau de Cusa[4].

            Um dos pilares essenciais da reflexão teológica de Duquoc envolvendo o tema das religiões é sua defesa da diversidade religiosa e da singularidade da diferença, ou seja, da  “dispersão benéfica do divino”. Em favor do reconhecimento positivo das religiões suscita mudanças importantes na eclesiologia clássica e na cristologia. A modificação na eclesiologia clássica vem num primeiro momento, após o reconhecimento de um novo estatuto aos que buscam o Mistério fora dos circuitos da Igreja católica. A reinterpretação cristológica vem em seguida. Ele assinala:  “A mudança de atitude com relação às outras religiões, a qual se foi firmando pouco a pouco a partir do Concílio Vaticano II, não provém da decisão ética ou estratégica apenas; implica reavaliação doutrinal do ponto crucial do cristianismo, a cristologia”[5]. Nada mais obtuso hoje em dia do que firmar-se num posicionamento que reivindica, sem mais, uma centralidade ao cristianismo, entendido como única religião verdadeira. Na visão de Duquoc, mesmo as posições inclusivistas mais tradicionais carecem de plausibilidade nos tempos atuais, sobretudo pelo fato de desconhecerem o valor intrínseco da “extraordinária diversidade religiosa”. Revelam-se, assim, problemáticas as posições que só reconhecem como legítimo nas outras religiões o que nelas se anuncia de cristianismo, ou seja, sua capacidade de abertura positiva àquilo que desconhecem[6].

            Na visão eclesiológica tradicional as diferenças eram pensadas sobretudo como desvios, e acompanhando a lógica desse posicionamento, junto com a convicção exclusivista vinha a reboque traços precisos de violência contra o outro. Duquoc levanta a hipótese de uma cumplicidade entre a convicção de possuir a verdade e a violência. Destaca na história da Igreja cristã eventos bem precisos onde tal vinculação ocorreu de forma trágica, como no caso da inquisição. Trata-se da violência que acompanha a “pretensão eclesiástica  de testemunhar a verdade na história e de ser responsável por sua inscrição social”[7]. A violência estaria, a seu ver, enraizada na pretensão institucional arrogante de encarnação da Verdade transcendente. Uma pretensão que vem reforçada pela grandeza do discurso doutrinal que serve, na prática, para amortecer a precariedade da instituição eclesial. 

            Um tal posicionamento revela-se para Duquoc como equivocado e injusto. Equivocado por enfatizar exclusivamente a “lógica da identidade”, com exclusão de toda diferença religiosa, entendida como “indigna de Deus”. E injusto por identificar a diferença como inválida ou inautêntica[8]. Na argumentação desse autor, o caminho não estaria na inserção das outras religiões na “órbita cristã”, mas na pontualização do valor das diferenças. O determinante para ele não é a identidade, mas a diferença.

            A questão fundamental levantada pelo autor não está na simples defesa da identidade, mas no modo preciso com que ela se relaciona com a positividade das diferenças: “O problema é, então, o seguinte: como compreender que o cristianismo possa deixar subsistir uma exterioridade positiva em sua relação com Deus em Jesus ? Ou em outras palavras: como o cristianismo pode pensar a própria identidade admitindo por sua vez a positividade das diferenças religiosas ?”[9]

            Em linha de proximidade à reflexão de teólogos como Geffré e Schillebeeckx, Duquoc sinaliza que a partir mesmo da perspectiva cristã revela-se possível defender o valor da diversidade religiosa. E por duas razões. Em primeiro lugar, pelo fato do cristianismo estar essencialmente “ligado a uma particularidade histórica ineliminável”. É dentro desta circunscrição que ele busca alcançar a sintonia com o mistério e a vida de Deus. No centro da busca cristã está a convicção da revelação de Deus em Jesus. Ao se revelar, porém, em Jesus, tendo em vista tal inscrição histórica, “Deus não absolutizou uma particularidade”, mas deixou aberta a dinâmica revelatória na história real, em virtude mesmo desta relatividade. É justamente a particularidade originária do cristianismo que exige a manutenção das diferenças. Não se dá com Jesus nenhuma clausura da história religiosa, que permanece aberta para as surpresas de Deus[10]. A diversidade religiosa vem defendida pelo autor com outro potente argumento. Trata-se da “simbólica trinitária”, derivada da prática de Jesus. O Deus de Jesus não traduz uma ideologia unitária, mas revela antes um Mistério que “integra as diferenças”. Trata-se de um Deus de unidade singular, marcada por atividade permanentemente criadora, que não abole as diferenças, mas que em verdade as suscita e acolhe[11]. Esses dois argumentos defendidos por Duquoc, a particularidade histórica de Jesus e a simbólica trinitária, são de fundamental importância para pensar diversamente a relação do cristianismo com as outras religiões.

            Seguindo a pista aberta por Duquoc, o que Jesus anuncia é um Deus de abertura, sempre disposto a acolher a riqueza das diferenças. Há sempre uma reserva escatológica de Deus sobre as religiões, que mantém acesa a dinâmica dos dons da alteridade. Existem, portanto, “diferenças na relação do homem com Deus que o cristianismo, dada a sua particularidade, não tematizou ou praticou e que não pode nem praticar nem tematizar. A sua particularidade não absolutizada, e a sua convicção de que Deus é ´Abertura`, obrigam-no a viver aquilo que não pode ser praticado ou tematizado, como riqueza exterior possível e não como negação”[12].

            A figura particular e concreta de Jesus também favorece o exercício de uma saudável relativização. É essa figura que “dá peso e limite à figura substitutiva de Deus, Cristo. Com efeito, ela se previne de substituir Cristo a Deus, mantendo sempre o afastamento necessário entre Cristo e Deus, entre Cristo e sua testemunha histórica, a Igreja: afastamento ou distância que dá crédito a uma forma e a um regime particulares do universal”[13]. Duquoc enfatiza a necessidade de um permanente retorno à figura do Nazareno, à memória ativa de suas palavras e gestos proféticos. Assinala o problemático risco de uma concentração exclusiva na pessoa quando desacompanhada da atenção à sua mensagem. Não se dá o devido testemunho de Jesus quando a atenção à sua mensagem fica deslocada para um segundo plano, em favor da proclamação verbal de seu senhorio. É a mensagem que “afasta qualquer possibilidade de identificação entre a Igreja e o Reino, Igreja e Cristo. A Escritura, na medida em que nos transmite a pregação de Jesus, diz, uma vez por todas, que a Igreja é particular e que ela não é o Reino”[14]. 

            O evento da ressurreição vem também resgatado por Duquoc para reforçar a tônica da universalidade da mensagem e da abertura da Boa-Nova. A ressurreição indica a presença de uma “ausência” providencial, pois mantém aceso o que é inesperado, reforçando a importância do diuturno trabalho em favor do testemunho evangélico. O ressuscitado previne também contra uma “integração prematura à instituição que o confessa”. Trata-se de um retraimento que suscita a providencial ação do Espírito. Como indica Duquoc, “a ausência do líder confirma a ausência de imposição ou de prescrição. Jesus, como o Cristo, não ordena aos chefes das comunidades que organizem o Reino de Deus em seu lugar, mas que sejam testemunhas da Boa-Nova. Eles não são substitutos de um líder. A ausência deste líder marca a preeminência da mensagem sobre a personalização”[15].

            Em defesa do pluralismo das escolhas existenciais e religiosas, Duquoc faz recurso a uma singular imagem tomada de Paul Ricoeur, que fala das religiões como “fragmentos”. Trata-se de uma imagem fecunda para trabalhar a delicada questão de uma convergência ou não entre as diversas tradições religiosas. A proposta aventada por Duquoc vai na linha da defesa de uma ausência de horizonte comum para as religiões, em razão da sinfonia inter-religiosa estar sempre adiada, pois a verdade última está  resguardada por um mistério indisponível. Como indica o autor, “cada fragmento, é verdade, sugere unidade potencial, mas seu conjunto, não tendo nenhum horizonte comum, não se impõe como unidade: talvez fique à espera de uma unidade para o momento indiscernível”[16]. Duquoc afasta-se das propostas teológicas que buscam resolver a questão da unidade das religiões, oculta ou futura, recorrendo às figuras do Cristo,  do Reino, de um horizonte de sabedoria ou de um humano autêntico[17]. Não descarta a priori a legitimidade de tais propostas, mas indica que elas estão “afetadas por uma falha”, pois pressupõem que as religiões estejam convergindo para um único ponto. O que ocorre, na verdade, é que nenhuma religião ocupa todo o espaço. Enquanto “fragmentos”, não remetem a uma totalidade. Todas estão envolvidas num concerto plural, sem que nenhuma ocupe o lugar de maestro.     

            Segundo Duquoc, essa desafiadora questão vem suavizada por determinados teólogos, entre os quais Rahner, ao imaginar que cada fragmento tende estruturalmente para uma unidade, numa afinação misteriosa com a sinfonia que irromperá no último dia. Teses como a do cristianismo anônimo de Rahner apontariam nessa direção. Ocorre que uma tal interpretação, na visão de Duquoc, “não é satisfatória porque não respeita a singularidade ou originalidade das diferentes tradições, desapropria o fragmento da separação que ele mantém para assegurar sua identidade”[18]. Em vez do respeito à particularidade dos fragmentos, leva-se ao extremo uma assimetria que acaba reforçando a qualidade única e universal do cristianismo. Trata-se de um procedimento que não explica “a extraordinária diversidade das tradições, conserva delas apenas sua capacidade de abrir-se positivamente àquilo que ignoram ou, talvez, até mesmo combatam. Os fragmentos não são suficientemente respeitados em sua identidade, já que não têm significação positiva a não ser mediante seu elo ainda obscuro com Cristo”[19].

            A questão vem resolvida por Duquoc em chave pneumatológica, ou seja, mediante o recurso da ação misteriosa do Espírito. Para ele, é o Espírito que atua na “maturação de cada fragmento, respeitando sua identidade própria”. Ele sopra onde quer, valorizando a dinamicidade das diferenças. Ele “permite livre curso aos movimentos diversos, já que se recusa a unificar as línguas, indícios primeiros da divisão necessária. Ele atua para que essa riqueza disseminada não acabe em violência unitária em consequência da pretensão, de uma das formas, de ser a única verdadeira humanidade”[20]. Trata-se do mesmo Espírito que atua na ausência do Ressuscitado, evitando a “integração prematura à instituição que o confessa”. O autor resiste a uma certa “obsesssão pela unidade” vigente em âmbito cristão, que acaba apagando ou restringindo o traço enigmático da assimetria[21].

            Em sua reflexão, Duquoc busca preservar a todo custo o estado de inacabamento que envolve a sinfonia interreligiosa. Não há como controlar conceitualmente o mistério dessa multiplicidade religiosa. Recorrendo a P.Tillich e a P.Ricoeur, sugere como pista a metáfora da profundidade. Ali estaria o segredo da verdade do pluralismo religioso. A seu ver, “as experiências espirituais das quais as religiões formam os suportes institucionais nomeiam sem definir esse dom recebido no acolhimento. A multiplicidade religiosa das designações ou das nominações do que surge na profundidade do presente sugere que os humanos não podem controlá-la conceitualmente; podem, entretanto, aproxima-la, praticamente, desde que renunciem a cegar-se”[22]. Nada mais problemático do que o “encarceramento na aparência”. As representações são sempre “movediças” diante do Inominado. Há que resguardar essa salutar distância, respeitando e honrando o seu mistério. O exemplo da tradição budista é aqui fundamental. Ela renunciou às figuras e formas para aceder à serenidade luminosa ou ao despertar.

            A vinculação a Jesus não apaga esse estado de inacabamento. Na verdade, Jesus mesmo, em sua pregação, convoca permanentemente ao mistério da alteridade. A figura do Cristo “orienta, efetivamente, para Outrem, cujo nome é indizível mesmo que a metáfora Pai como significante da origem seja amplamente explorada pelos evangelhos”. Resguarda-se uma distância entre a ação de Jesus e o horizonte assinalado. Uma distancia que preserva o traço fragmentário das distintas experiências espirituais. Assim sendo, “a singularidade de Jesus, o Cristo, não abole as outras singularidades, ela as aponta como fragmentos potenciais de um todo inacabado, e inacabável para nós”[23].

            Em defesa de um sadio “agnosticismo” com respeito a um possível horizonte comum para os movimentos espirituais e religiosos da história, Duquoc sugere manter acesa essa “errância inacabada”, animada pela presença vitalizadora do Espírito[24]. Sem deixar-se tomar pela pressa da unidade, prefere optar pelo “tempo da paciência de Deus”. No lugar de uma base mínima de acordo, fundada num horizonte comum, indica ser “mais desejável que cada fragmento aprofunde sua lógica sem obstruir seu intuito universal, vazio, por enquanto, de todo conteúdo capaz de unificar o diverso religioso”[25].

(O texto faz parte do tópico 2.4 do segundo capítulo do livro: Teologia e pluralismo religioso. São Bernardo do Campo: Nhanduti, 2012, p. 104-110)
           




[1] Nasceu em Nantes (França) em dezembro de 1926. Entrou para a Ordem Dominicana em 1948 e se ordenou presbítero em julho de 1953. Atuou como docente de teologia dogmática por 35 anos na Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lyon (1957-1992) e também na Faculdade autônoma de teologia protestante em Genebra (1979-1991).
[2] M.DEMAISON. La liberté du théologien. Hommage à Christian Duquoc. Paris: Cerf, 1995.
[3] As citações serão aqui tomadas das traduções italiana e portuguesa: Un dio diverso. Saggio  sulla simbólica trinitaria. 2 ed. Brescia: Queriniana, 1985 e O único Cristo. A sinfonia adiada. São Paulo: Paulinas, 2008.
[4] C.GEFFRÉ. Le symphonie différée. In: Hommage au frère Christian Duquoc, p. 74 (2008):
[5] C.DUQUOC. O único Cristo, p. 15.
[6] Ibidem, p. 168; Id. Un dio diverso, p. 133.
[7] Id. “Credo la Chiesa”. Precarietà istituzionale e Regno di Dio. Brescia: Queriniana, 2001, pp. 26 e 146. Duquoc sinaliza que durante séculos Jesus Cristo mesmo veio invocado para justificar a violência interreligiosa, o que significa, na verdade, a afirmação de uma conduta que desonra o sentido da vida e ação de Jesus: C.DUQUOC. Du dialogue inter-religieux. Lumiere & Vie, n. 222, 1995, p. 72.
[8] C.DUQUOC. Un dio diverso, p. 134.
[9] Ibidem, p. 135.
[10] Ibidem, pp. 136-137.
[11] Ibidem, p. 137. Em mesma linha de reflexão, o teólogo Adolphe Gesche sublinha: “O Deus cristão não é indiferenciado, como Absoluto da percepção comum. Rico de uma unidade de relações, ele não é nem o Uno do monoteísmo estrito, de tipo plotiniano, nem o Muitos do politeísmo. Trata-se de um monoteísmo que integra o plural, a diferença. Um monoteísmo que integra, ousaríamos dizer, a inquietação, o rumor e a riqueza do plural”: A.GESCHÉ. A         destinação. São Paulo: Paulinas, 2004, pp. 171-172.
[12] C.DUQUOC. Un dio diverso, p. 138.
[13] Id. O cristianismo e a pretensão à universalidade. Concilium, v. 155, n. 5, 1980, p. 69.
[14] Ibidem, p. 69. É o mesmo Duquoc que diz, em outra obra, que o Reino de Deus é também o “tormento” da Igreja, na medida em que ele relativiza o instituído e o dinamiza, sem, porém, desconsiderar sua importância: Id. “Credo la Chiesa”, pp. 24-25. O teólogo salvadorenho, Jon Sobrino, em linha semelhante de reflexão, assinala que o medo do terceiro mundo é um “Cristo sem Reino”. Chama a atenção para o risco que representa a concentração no mediador (Jesus Cristo ressuscitado), quando desacompanhada da atenção e exercício da mediação (a realização da vontade, o Reino de Deus nas palavras de Jesus, as esperanças messiânicas): J.SOBRINO. Messias e messianismos. Reflexões a partir de El Salvador. Concilium, V. 245, n. 1, 1993, p. 134.
[15] C.DUQUOC. O cristianismo e a pretensão à universalidade, p. 71. Ver também: Id. O único Cristo, p. 168.
[16] C.DUQUOC. O único Cristo, p. 88.
[17] Duquoc distancia-se, em parte, com sua hipótese, das propostas defendidas por K.Rahner, J.Dupuis, C.Geffré e H.Küng. Com respeito à metáfora do Reino, para dar um exemplo, sinaliza que ela “suscita reservas”, sobretudo por gozar de menor poder de universalidade, ao mover-se num “espaço bem definido”: C.DUQUOC. O único Cristo, p. 89. Ver tb p. 88.
[18] C.DUQUOC. O único Cristo, p. 167.
[19] Ibidem, p. 168.
[20] Ibidem, p. 176 e tb p. 168.
[21] Ibidem, p. 166.
[22] Ibidem, p. 91.
[23] Ibidem, p. 93. E tb p. 92.
[24] Reagindo a Duquoc, Geffré pondera que sua posição teológica é menos cética em relação ao dominicano de Nantes. Sintoniza-se com a idéia da presença de um pluralismo religioso insuperável, mas indique que através do diálogo interreligioso começa a acontecer um aprendizado novo, de aproximação distinta à verdade que se almeja: C.GEFFRÉ. Le symphonie différée. In: Hommage au frère Christian Duquoc, p. 80.
[25] Ibidem, p. 170.

Nenhum comentário:

Postar um comentário