domingo, 7 de junho de 2015

Papa Francisco e o evangelho da alegria

Papa Francisco e o evangelho da alegria

Faustino Teixeira
PPCIR-UFJF


“Servi a Iahweh  com alegria” (Sl 100,2)


Introdução

            Em março de 2015 completou-se dois anos de pontificado do papa Francisco. Sua presença na vida da igreja católica vem significando uma das mudanças mais bonitas constatadas na caminhada eclesial das últimas décadas. Muito feliz a forma como o cardeal Walter Kasper define as mudanças suscitadas por Francisco nesta nova primavera eclesial: “A revolução da ternura e do amor”[1]. As transformações em curso operadas por ele no caminho da igreja católica tem sido motivo de grande satisfação e acolhida em grande parte do mundo, também fora do circuito eclesial. Mas também produzido dificuldades e reservas em segmentos eclesiais mais tradicionais, que identificam em Francisco um “incidente de percurso” na dinâmica restauradora da igreja. O mais curioso nisso tudo é que a “surpresa” proporcionada por Francisco não traduz assim algo destoante ou polêmico com respeito ao cristianismo, mas nada mais que a “eterna novidade do evangelho”[2], com seu viço surpreendentemente novo, despojado e gratuito. Esse sim é o toque novidadeiro de Francisco, retomar a memória viva da boa nova de Jesus Nazareno, esse profeta da alegria, que é o mesmo de ontem e de hoje, com sua riqueza e beleza inesgotáveis[3].

A retomada do evangelho e a ênfase na alegria

            O projeto do papa Francisco vem marcado por radicalidade, no sentido profundo que essa palavra carrega, de retorno às raízes (radix). Trata-se de algo que envolve longa duração, amplo respiro. As mudanças previstas necessitam de tempo e colaboração colegiada. Daí a ênfase dada à sinodalidade. Já dizia Francisco em sua entrevista concedida ao pe. Antonio Spadaro, que as transformações e reformas na igreja demandam largos horizontes: “tempo para lançar as bases de uma mudança verdadeira e eficaz. E este é o tempo do discernimento”[4]. A opção de Francisco é bem certeira, avançar nas reformas começando pela “raiz do evangelho”. Junto com o evangelho, a alegria que faz frente aos caminhos de indiferença e apatia tão presentes em nosso tempo, e também na comunidade eclesial. O que Francisco busca enfatizar, a cada momento, é esse dom de alegria do evangelho, que “enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” (EG 1). O evangelho, insiste o papa, é a boa-nova que “convida insistentemente à alegria” (EG 5); é a mensagem de vida, o “feixe de luz” que acende no coração de todos a presença de uma Misericórdia que é infinita.

            Em seu discernimento profético, Francisco optou por trazer o evangelho para o coração da igreja e narrá-lo para todos com a simplicidade e a pureza que constituem o relato bíblico. Nada de muito diferente, simplesmente confrontar a comunidade dos fiéis, e todos aqueles de boa vontade, com o Jesus vivido, com a “concretude” de sua história, com suas parábolas que trazem para o tempo atual o desafio sempre provocador da misericórdia e do amor. Sua intenção, retomada em cada visita, homilia ou discurso, é ressaltar “a dimensão social do evangelho, em  cujo coração reside o amor”[5].

            Uma das fundamentais posturas indicadas por Francisco para a retomada da vitalidade eclesial é  “viver na alegria”[6]. A alegria é o traço que acompanha aquele que está enamorado por Jesus.  E junto com ela o desejo irrefreável de partilhar com os outros esse fogo que incendeia o coração e que rechaça qualquer pessimismo. É o que também sublinha José Antonio Pagola em sua preciosa obra sobre Jesus[7]. Ter Jesus ao lado é viver a dinâmica da alegria, pois é alguém que “transmite como que por contágio saúde e vida”, alguém que traz a marca espiritual da “força sanadora de Deus”. Tudo transbordando de calor de sua própria pessoa: “seu amor apaixonado à vida, sua acolhida afetuosa a cada enfermo ou enferma, sua força para regenerar a pessoa a partir de suas raízes, sua capacidade de transmitir sua fé na bondade de Deus”[8].

A irrupção do Deus Misericordioso

            O tema da Misericórdia é talvez um dos mais centrais na reflexão de Francisco. Já em seu primeiro Angelus, em 17 de março de 2013, tinha mencionado a importância de um livro do cardeal Kasper a respeito desse tema[9], que lhe tinha proporcionado um bem imenso. Como indica o teólogo alemão, a expressão latina misericórdia, com base em seu léxico, tem um sentido bem preciso: “ter o próprio coração (cor) vizinho aos pobres (miseri)”[10]. Misericordioso é aquele que tem um coração compassivo, que rompe as barreiras do ensimesmamento, e se volta para as necessidades do outro, sobretudo os mais marginalizados e excluídos. Foi um traço decisivo na prática de Jesus, sinalizado particularmente em duas parábolas: do filho pródigo (Lc 15,11-32) e do bom samaritano (Lc 10,25-37)[11]. Na sua base, a presença de um Deus da acolhida e da hospitalidade. Jesus desconcerta, diz com precisão Pagola, recordando a parábola do samaritano: “Ele olha a vida a partir da sarjeta, com os olhos das vítimas necessitadas de ajuda. Não há dúvida. Para Jesus, a melhor metáfora de Deus é a compaixão para com um ferido (...). O reino de Deus se torna presente onde as pessoas atuam com misericórdia”[12].  Esse traço compassivo contagia igualmente a comunidade eclesial. Diz Francisco: “A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos” (EG 114). Como um gesto significativo de Francisco, a abertura da Porta Santa no Vaticano, em 08 de dezembro de 2015, inaugurando o Ano Santo da Misericórdia, na data de comemoração do cinquentenário da conclusão do Concílio Vaticano II (1962-1965). Na bula de proclamação desse jubileu extraordinário da misericórdia – Misericordiae Vultus - ele afirmou: “a Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento. Começa então, para ela, um percurso novo da sua história. Os Padres, reunidos no Concílio, tinham sentido forte, como um verdadeiro sopro do Espírito, a exigência de falar de Deus aos homens do seu tempo de modo mais compreensível”[13].

            Na visão de Raniero la Valle, com o papa Francisco a questão do Deus Misericordioso volta à cena de forma acesa e vibrante[14]. Estamos agora diante não de um Deus abstrato, ou de um conceito que aponta para algo inefável e infinito, mas de alguém que está próximo, que tem entranhas de misericórdia, de alguém que capta e participa da dor do oprimido e desesperançado.

            Esse Deus atento e misericordioso não está alheio ao tempo ou distante de suas dores, mas presentifica-se em toda parte. É um Deus “concreto”, que se “manifesta no hoje”, atuando em cada momento da dinâmica histórica. É também um mistério sutil que convoca a uma sensibilidade nova, a uma “atitude contemplativa”[15]. O caminho de acesso a esse mistério não se dá sem incertezas ou dúvidas. É o que lembra Francisco, rompendo com a ideia de uma compreensão enrijecida de Deus. Deus é, em verdade, um mistério que sempre advém, requerendo de seus buscadores o dom essencial da humildade. Assim ocorreu com os guias do povo de Deus, como Moisés, que “sempre deixaram espaço para a dúvida”[16]. Deixar-se “surpreender por Deus”, é uma outra nota da espiritualidade de Francisco. Na busca pelo mistério sempre maior não pode haver certeza cerrada ou arrogância: “Deve-se entrar na aventura da procura do encontro e do deixar-se procurar e deixar-se encontrar por Deus”[17].

Uma nova perspectiva evangelizadora

            Na visão de Francisco, todo o caminho evangelizador da igreja deve centrar-se na humildade e na simplicidade. Se a comunidade dos seguidores de Jesus quebra essa perspectiva, afastando-se da simplicidade, ela “desaprende a linguagem do mistério”[18]. O foco de referência é o Bom Pastor, aquele que por conaturalidade vive a radicalidade da experiência do amor e não do julgamento. Na entrevista concedida por Francisco a Eugenio Scalfari ele assinalou que o ágape de Jesus, o amor pelos outros, é “o único modo de amar a Deus”, aquele indicado para o caminho de salvação e a realização das bem-aventuranças[19]. A lógica do amor funda a nova perspectiva evangelizadora, de uma igreja que não apenas acolhe o outro, com as portas sempre abertas,  mas que sai em direção a ele, que busca novos caminhos, “que é capaz de sair de si mesma e ir ao encontro”. Já dizia Paulo VI na Evangelii nuntiandi que evangelizar é “tornar nova a própria humanidade” (EN 18). Assim também Francisco, que visa concentrar o anúncio evangélico naquilo que tem de mais essencial, e também naquilo que “mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o coração, como aos discípulos de Emaús”[20]. Sua proposta não tem nada de tão excepcional, mas simplesmente trazer para o tempo a profundidade e simplicidade do evangelho.

            Sempre em direção às fronteiras, este é o lema evangelizador de Francisco. A igreja de seus sonhos é aquela que “sai” de si, que “faz companhia”, que se disponibiliza a viajar com as pessoas. O que ela mais precisa, sublinhou o papa em sua visita ao Brasil, é disponibilizar-se a “curar as feridas” e “aquecer o coração dos fiéis”, ou seja, viver a dinâmica da proximidade. É o caminho que se anuncia como irreversível, caso ela queira ser discípula de Jesus.

O caminho do diálogo e da construção da paz

            Quando fala da evangelização, Francisco tem uma percepção rica e arejada. Indica sempre a necessidade de um olhar ampliado e de uma atitude permanente de escuta. Reage de forma viva a qualquer proselitismo, pois acredita que a evangelização ocorre mediante o testemunho. De forma bonita indica que “o mundo vem percorrido por estradas que nos avizinham e distanciam, mas o importante é que nos levem em direção ao Bem[21]”. Sua visão é aberta e sua perspectiva plural. O caminho que propõe à igreja é de abertura às diferenças, pois tem consciência de que “a diversidade é bela” (EG 230), e que o rosto eclesial a ser assumido hoje é sempre “pluriforme” (EG 116). O Deus em que acredita, e testemunha, não é um Deus de exclusão, não é um “Deus católico”, mas um Mistério que a todos acolhe com alegria.

            O que se observa nesses dois anos de pontificado é uma linda abertura de Francisco às religiões e também à piedade popular ou mística popular. Sinaliza que estas expressões de piedade não podem ser vistas unicamente “como uma busca natural da divindade; são as manifestações de uma vida teologal animada pela ação do Espírito Santo” (EG 125). Mesmo antes de se tornar papa, Jorge Bergoglio insistia nessa dinâmica de abertura: “Dialogar implica uma acolhida cordial e não uma condenação prévia. Para dialogar é preciso saber baixar as defesas, abrir as portas de casa e oferecer calor humano”[22].  Sua aposta dialogal estende-se às igrejas orientais, aos irmãos protestantes e pentecostais, aos judeus e muçulmanos[23]. Para Francisco, as religiões estão juntas nesta peregrinação maior em favor da paz e contra a crescente dinâmica de exclusão que contamina todo o planeta. Entende esse trabalho como um processo de longo alcance, pois a paz é sempre tecida de forma artesanal (EG 244).

            Sublinha ainda Francisco outro desafio que se coloca hoje para as religiões: a urgência da atenção ecológica. Na audiência geral na Praça de São Pedro, no dia 5 de junho de 2013, Francisco falou sobre a importância do cuidado com o mundo criado: “Cultivar e conservar a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada um de nós; faz parte de seu desígnio; significa fazer com que o mundo se desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos”. Em sua fala adverte para um risco muito presente no tempo atual, da perda da “atitude de encanto, da contemplação, da escuta da criação”. Em outro discurso, dirigido aos membros do corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, em 13 de janeiro de 2014, volta ao tema, questionando em particular o caminho perverso seguido pela humanidade de exploração implacável dos recursos ambientais. E ameaça com um adágio popular: “Deus perdoa sempre, nós às vezes, mas a natureza – a criação – nunca perdoa quando é maltrada”. Nas vésperas da publicação de sua encíclica sobre a questão ecológica, Francisco adverte os “poderosos da Terra”, durante a homilia na abertura da Assembleia Geral da Caritas (13/05/2015). Assinala que eles serão julgados por Deus em caso de omissão na defesa do meio ambiente.

O respeito pela liberdade de consciência

            Um dos mais importantes vaticanistas de Roma, Luigi Accattoli, sublinhou que o traço talvez mais destacado do pontificado de Francisco é o respeito à liberdade. É alguém que se coloca vivamente em sua defesa, acentuando com ênfase o dado inaceitável de qualquer “ingerência espiritual” na vida das pessoas[24]. Nada mais essencial para ele do que respeitar “o destino espiritual de cada ser humano”.

            Esse profundo respeito de Francisco ao direito de consciência marca sua fidelidade ao Vaticano II, e em particular à declaração conciliar sobre a liberdade religiosa (Dignitatis Humanae – DH). De fato, cada ser humano tem o dever e o direito de buscar a verdade em matéria religiosa com os recursos de sua consciência e isso deve ser motivo do maior respeito (DH 3). Também Eugenio Scalfari, em seu diálogo com Francisco, ressaltou esse dado como um dos mais corajosos no percurso do papa[25]. Mostrando-se como um guardião da liberdade de consciência, Francisco tem atraído a simpatia de muitas pessoas, e lideranças importantes da vida política. Seu respeito pelos ateus é um traço de seu percurso, já presente nos tempos de sua atuação em Buenos Aires. No livro em que dialoga com o rabino Abraham Skorka, recorda que no seu diálogo com as pessoas ateias esteve sempre movido por profundo respeito, nunca abordando diretamente o problema de Deus, mas visando sobretudo “as questões humanas”. E assinala: “Não tenho nenhum tipo de reticência, não diria que sua vida está condenada porque tenho certeza de que não tenho o direito de julgar a honestidade desta pessoa. Muito menos quando me mostra virtudes humanas, essas que engrandecem as pessoas e me fazem bem”[26]. Nunca hesitou em momento algum a acreditar que todo ser humano, religioso ou ateu, é “imagem de Deus”. Outro vaticanista espanhol, Juan Arias, responsável por uma coluna do jornal El País, ressaltou essa integração de Francisco com os ateus, como José Mujica e Raúl Castro, em razão mesmo desse respeito do bispo de Roma. Mas isto não ocorre sem fortes resistência no âmbito de setores tradicionais da igreja católica, que reagem acusando o papa de esquecimento ou desvio com respeito à dimensão estritamente transcendental da fé. De fato, lembra Arias, Francisco segue mais a fundo o “cristianismo das origens”, a narrativa viva do evangelho, e isto provoca a reação daqueles que estão mais habituados às abstrações das teologias medievais[27].

            Concluindo, estes dois anos de pontificado de Francisco são motivo de grande alegria não só para os cristãos católicos, mas para os irmãos e amigos das diversas tradições religiosas e espiritualidades, inseridas na dinâmica religiosa ou não. Traz consigo uma lufada de vento renovador, que agita as consciências e aquece o alento e a esperança num mundo mais digno e acolhedor. Como mostrou com acerto Arias, é um papa “que não tem medo do tato, que beija, que abraça e cultiva com paixão suas amizades”, que repete insistentemente para bispos e cardeais a exigência evangélica da abertura e da acolhida, para que “não tenham medo de ´tocar` os pobres” e atender com profecia o clamor que brota de sua dor.  É um pastor-profeta que convoca a todos os povos da Terra para esse exercício de compaixão e misericórdia, sobretudo para com os pobres e excluídos.

(Publicado em: Revista Tempo & Presença Digital – Ano IX, n. 28, Junho de 2015:




[1] Walter KASPER. Papa Francesco. La rivoluzione della tenerezza e dell´amore. Brescia: Queriniana, 2015.
[2] Ibidem, p. 16.
[3] Papa FRANCISCO. Evangelii Gaudium. A alegria do evangelho. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013, n. 11. Esse documento será sempre mencionado no texto com a sigla EG, seguida do número indicativo.
[4] ENTREVISTA exclusiva do papa Francisco ao pe. Antonio Spadaro. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013, p. 11.
[5] Walter KASPER. Papa Francesco, p. 113.
[6] PALAVRAS do papa Francisco no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2013, p. 25.
[7] José Antonio PAGOLA. Jesus aproximação histórica. Petrópolis: Vozes, 2010.
[8] Ibidem, p. 202.
[9] Walter KASPER. Misericordia. Concetto fondamentale del vangelo – chiave della vita cristiana. 6 ed. Brescia: Queriniana, 2015 (o original é de 2012).
[10] Ibidem, p. 38.
[11] Ibidem, p. 106-109.
[12] José Antonio PAGOLA. Jesus aproximação histórica, p. 174.
[14] Raniero LA VALLE. Chi sono io, Francesco? Cronache di cose mai viste. Milano: Ponte Alle Grazie,
[15] ENTREVISTA exclusiva do papa Francisco ao pe. Antonio Spadaro, p. 27.
[16] Ibidem, p. 28.
[17] Idem, p. 28. Veja também Carta Encíclica Lumen Fidei. Sobre a fé. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013, n. 34.
[18] PALAVRAS do papa Francisco no Brasil, p. 91.
[19] Papa FRANCISCO & Eugenio SCALFARI. Dialogo tra credenti e non credenti. Torino: Einaudi/La Repubblic, 2013, p. 56.
[20] ENTREVISTA exclusiva do papa Francisco ao pe. Antonio Spadaro, p. 22.
[21] Papa FRANCISCO & Eugenio SCALFARI. Dialogo tra credenti e non credenti, p. 55.
[22] Jorge BERGOGLIO & Abraham SKORKA. Sobre o céu e a terra. São Paulo: Schwarcz, 2013, p. 12.
[23] Ver a respeito: Faustino TEIXEIRA. Perspectivas para o diálogo inter-religioso. In: José Maria da SILVA (Org). Papa Francisco. Perspectivas e expectativas de um papado. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 65-68.
[24] Luigi ACCATTOLI. Il vescovo di Roma. Gli esordi di papa Francesco. Bologna: EDB, 2014, p. 117-118.
[25] Papa FRANCISCO & Eugenio SCALFARI. Dialogo tra credenti e non credenti, p. 55.
[26] Jorge BERGOGLIO & Abraham SKORKA. Sobre o céu e a terra, p. 23.
[27] Juan ARIAS. Franciso simpatiza com o ateísmo cristão? El País, 14 may 2015 (brasil.elpais.com).

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