Papa Francisco e o evangelho da alegria
Faustino Teixeira
PPCIR-UFJF
“Servi a Iahweh com alegria” (Sl 100,2)
Introdução
Em março de 2015 completou-se dois
anos de pontificado do papa Francisco. Sua presença na vida da igreja católica
vem significando uma das mudanças mais bonitas constatadas na caminhada
eclesial das últimas décadas. Muito feliz a forma como o cardeal Walter Kasper
define as mudanças suscitadas por Francisco nesta nova primavera eclesial: “A
revolução da ternura e do amor”[1].
As transformações em curso operadas por ele no caminho da igreja católica tem
sido motivo de grande satisfação e acolhida em grande parte do mundo, também
fora do circuito eclesial. Mas também produzido dificuldades e reservas em
segmentos eclesiais mais tradicionais, que identificam em Francisco um
“incidente de percurso” na dinâmica restauradora da igreja. O mais curioso
nisso tudo é que a “surpresa” proporcionada por Francisco não traduz assim algo
destoante ou polêmico com respeito ao cristianismo, mas nada mais que a “eterna
novidade do evangelho”[2],
com seu viço surpreendentemente novo, despojado e gratuito. Esse sim é o toque
novidadeiro de Francisco, retomar a memória viva da boa nova de Jesus Nazareno,
esse profeta da alegria, que é o mesmo de ontem e de hoje, com sua riqueza e
beleza inesgotáveis[3].
A retomada do evangelho e a ênfase na
alegria
O projeto do papa Francisco vem
marcado por radicalidade, no sentido profundo que essa palavra carrega, de
retorno às raízes (radix). Trata-se
de algo que envolve longa duração, amplo respiro. As mudanças previstas
necessitam de tempo e colaboração colegiada. Daí a ênfase dada à sinodalidade. Já
dizia Francisco em sua entrevista concedida ao pe. Antonio Spadaro, que as
transformações e reformas na igreja demandam largos horizontes: “tempo para
lançar as bases de uma mudança verdadeira e eficaz. E este é o tempo do
discernimento”[4]. A
opção de Francisco é bem certeira, avançar nas reformas começando pela “raiz do
evangelho”. Junto com o evangelho, a alegria que faz frente aos caminhos de
indiferença e apatia tão presentes em nosso tempo, e também na comunidade
eclesial. O que Francisco busca enfatizar, a cada momento, é esse dom de
alegria do evangelho, que “enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram
com Jesus” (EG 1). O evangelho, insiste o papa, é a boa-nova que “convida
insistentemente à alegria” (EG 5); é a mensagem de vida, o “feixe de luz” que
acende no coração de todos a presença de uma Misericórdia que é infinita.
Em seu discernimento profético,
Francisco optou por trazer o evangelho para o coração da igreja e narrá-lo para
todos com a simplicidade e a pureza que constituem o relato bíblico. Nada de
muito diferente, simplesmente confrontar a comunidade dos fiéis, e todos
aqueles de boa vontade, com o Jesus vivido, com a “concretude” de sua história,
com suas parábolas que trazem para o tempo atual o desafio sempre provocador da
misericórdia e do amor. Sua intenção, retomada em cada visita, homilia ou
discurso, é ressaltar “a dimensão social do evangelho, em cujo coração reside o amor”[5].
Uma das fundamentais posturas
indicadas por Francisco para a retomada da vitalidade eclesial é “viver na alegria”[6]. A
alegria é o traço que acompanha aquele que está enamorado por Jesus. E junto com ela o desejo irrefreável de
partilhar com os outros esse fogo que incendeia o coração e que rechaça
qualquer pessimismo. É o que também sublinha José Antonio Pagola em sua
preciosa obra sobre Jesus[7].
Ter Jesus ao lado é viver a dinâmica da alegria, pois é alguém que “transmite
como que por contágio saúde e vida”, alguém que traz a marca espiritual da
“força sanadora de Deus”. Tudo transbordando de calor de sua própria pessoa:
“seu amor apaixonado à vida, sua acolhida afetuosa a cada enfermo ou enferma,
sua força para regenerar a pessoa a partir de suas raízes, sua capacidade de
transmitir sua fé na bondade de Deus”[8].
A irrupção do Deus Misericordioso
O tema da Misericórdia é talvez um
dos mais centrais na reflexão de Francisco. Já em seu primeiro Angelus, em 17 de março de 2013, tinha
mencionado a importância de um livro do cardeal Kasper a respeito desse tema[9],
que lhe tinha proporcionado um bem imenso. Como indica o teólogo alemão, a
expressão latina misericórdia, com base em seu léxico, tem um sentido bem
preciso: “ter o próprio coração (cor)
vizinho aos pobres (miseri)”[10].
Misericordioso é aquele que tem um coração compassivo, que rompe as barreiras
do ensimesmamento, e se volta para as necessidades do outro, sobretudo os mais
marginalizados e excluídos. Foi um traço decisivo na prática de Jesus,
sinalizado particularmente em duas parábolas: do filho pródigo (Lc 15,11-32) e do
bom samaritano (Lc 10,25-37)[11]. Na
sua base, a presença de um Deus da acolhida e da hospitalidade. Jesus
desconcerta, diz com precisão Pagola, recordando a parábola do samaritano: “Ele
olha a vida a partir da sarjeta, com os olhos das vítimas necessitadas de
ajuda. Não há dúvida. Para Jesus, a melhor metáfora de Deus é a compaixão para
com um ferido (...). O reino de Deus se torna presente onde as pessoas atuam
com misericórdia”[12]. Esse traço compassivo contagia igualmente a
comunidade eclesial. Diz Francisco: “A Igreja deve ser o lugar da misericórdia
gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos” (EG 114). Como um gesto
significativo de Francisco, a abertura da Porta Santa no Vaticano, em 08 de
dezembro de 2015, inaugurando o Ano Santo da Misericórdia, na data de
comemoração do cinquentenário da conclusão do Concílio Vaticano II (1962-1965).
Na bula de proclamação desse jubileu extraordinário da misericórdia – Misericordiae Vultus - ele afirmou: “a
Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento. Começa então,
para ela, um percurso novo da sua história. Os Padres, reunidos no Concílio,
tinham sentido forte, como um verdadeiro sopro do Espírito, a exigência de
falar de Deus aos homens do seu tempo de modo mais compreensível”[13].
Na visão de Raniero la Valle, com o
papa Francisco a questão do Deus Misericordioso volta à cena de forma acesa e
vibrante[14].
Estamos agora diante não de um Deus abstrato, ou de um conceito que aponta para
algo inefável e infinito, mas de alguém que está próximo, que tem entranhas de
misericórdia, de alguém que capta e participa da dor do oprimido e
desesperançado.
Esse Deus atento e misericordioso
não está alheio ao tempo ou distante de suas dores, mas presentifica-se em toda
parte. É um Deus “concreto”, que se “manifesta no hoje”, atuando em cada
momento da dinâmica histórica. É também um mistério sutil que convoca a uma
sensibilidade nova, a uma “atitude contemplativa”[15].
O caminho de acesso a esse mistério não se dá sem incertezas ou dúvidas. É o
que lembra Francisco, rompendo com a ideia de uma compreensão enrijecida de
Deus. Deus é, em verdade, um mistério que sempre advém, requerendo de seus
buscadores o dom essencial da humildade. Assim ocorreu com os guias do povo de
Deus, como Moisés, que “sempre deixaram espaço para a dúvida”[16].
Deixar-se “surpreender por Deus”, é uma outra nota da espiritualidade de
Francisco. Na busca pelo mistério sempre maior não pode haver certeza cerrada
ou arrogância: “Deve-se entrar na aventura da procura do encontro e do
deixar-se procurar e deixar-se encontrar por Deus”[17].
Uma nova perspectiva evangelizadora
Na visão de Francisco, todo o
caminho evangelizador da igreja deve centrar-se na humildade e na simplicidade.
Se a comunidade dos seguidores de Jesus quebra essa perspectiva, afastando-se
da simplicidade, ela “desaprende a linguagem do mistério”[18]. O
foco de referência é o Bom Pastor, aquele que por conaturalidade vive a
radicalidade da experiência do amor e não do julgamento. Na entrevista
concedida por Francisco a Eugenio Scalfari ele assinalou que o ágape de Jesus,
o amor pelos outros, é “o único modo de amar a Deus”, aquele indicado para o
caminho de salvação e a realização das bem-aventuranças[19].
A lógica do amor funda a nova perspectiva evangelizadora, de uma igreja que não
apenas acolhe o outro, com as portas sempre abertas, mas que sai em direção a ele, que busca novos
caminhos, “que é capaz de sair de si mesma e ir ao encontro”. Já dizia Paulo VI
na Evangelii nuntiandi que
evangelizar é “tornar nova a própria humanidade” (EN 18). Assim também
Francisco, que visa concentrar o anúncio evangélico naquilo que tem de mais
essencial, e também naquilo que “mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o
coração, como aos discípulos de Emaús”[20].
Sua proposta não tem nada de tão excepcional, mas simplesmente trazer para o
tempo a profundidade e simplicidade do evangelho.
Sempre em direção às fronteiras,
este é o lema evangelizador de Francisco. A igreja de seus sonhos é aquela que
“sai” de si, que “faz companhia”, que se disponibiliza a viajar com as pessoas.
O que ela mais precisa, sublinhou o papa em sua visita ao Brasil, é
disponibilizar-se a “curar as feridas” e “aquecer o coração dos fiéis”, ou
seja, viver a dinâmica da proximidade. É o caminho que se anuncia como
irreversível, caso ela queira ser discípula de Jesus.
O caminho do diálogo e da construção da paz
Quando fala da evangelização,
Francisco tem uma percepção rica e arejada. Indica sempre a necessidade de um
olhar ampliado e de uma atitude permanente de escuta. Reage de forma viva a
qualquer proselitismo, pois acredita que a evangelização ocorre mediante o
testemunho. De forma bonita indica que “o mundo vem percorrido por estradas que
nos avizinham e distanciam, mas o importante é que nos levem em direção ao Bem[21]”.
Sua visão é aberta e sua perspectiva plural. O caminho que propõe à igreja é de
abertura às diferenças, pois tem consciência de que “a diversidade é bela” (EG
230), e que o rosto eclesial a ser assumido hoje é sempre “pluriforme” (EG
116). O Deus em que acredita, e testemunha, não é um Deus de exclusão, não é um
“Deus católico”, mas um Mistério que a todos acolhe com alegria.
O que se observa nesses dois anos de
pontificado é uma linda abertura de Francisco às religiões e também à piedade
popular ou mística popular. Sinaliza que estas expressões de piedade não podem
ser vistas unicamente “como uma busca natural da divindade; são as
manifestações de uma vida teologal animada pela ação do Espírito Santo” (EG
125). Mesmo antes de se tornar papa, Jorge Bergoglio insistia nessa dinâmica de
abertura: “Dialogar implica uma acolhida cordial e não uma condenação prévia.
Para dialogar é preciso saber baixar as defesas, abrir as portas de casa e
oferecer calor humano”[22]. Sua aposta dialogal estende-se às igrejas
orientais, aos irmãos protestantes e pentecostais, aos judeus e muçulmanos[23].
Para Francisco, as religiões estão juntas nesta peregrinação maior em favor da
paz e contra a crescente dinâmica de exclusão que contamina todo o planeta.
Entende esse trabalho como um processo de longo alcance, pois a paz é sempre
tecida de forma artesanal (EG 244).
Sublinha ainda Francisco outro
desafio que se coloca hoje para as religiões: a urgência da atenção ecológica.
Na audiência geral na Praça de São Pedro, no dia 5 de junho de 2013, Francisco
falou sobre a importância do cuidado com o mundo criado: “Cultivar e conservar
a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a
cada um de nós; faz parte de seu desígnio; significa fazer com que o mundo se
desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um
lugar habitável para todos”. Em sua fala adverte para um risco muito presente
no tempo atual, da perda da “atitude de encanto, da contemplação, da escuta da
criação”. Em outro discurso, dirigido aos membros do corpo diplomático acreditado
junto à Santa Sé, em 13 de janeiro de 2014, volta ao tema, questionando em
particular o caminho perverso seguido pela humanidade de exploração implacável
dos recursos ambientais. E ameaça com um adágio popular: “Deus perdoa sempre,
nós às vezes, mas a natureza – a criação – nunca perdoa quando é maltrada”. Nas
vésperas da publicação de sua encíclica sobre a questão ecológica, Francisco
adverte os “poderosos da Terra”, durante a homilia na abertura da Assembleia
Geral da Caritas (13/05/2015). Assinala que eles serão julgados por Deus em
caso de omissão na defesa do meio ambiente.
O respeito pela liberdade de consciência
Um dos mais importantes vaticanistas
de Roma, Luigi Accattoli, sublinhou que o traço talvez mais destacado do
pontificado de Francisco é o respeito à liberdade. É alguém que se coloca
vivamente em sua defesa, acentuando com ênfase o dado inaceitável de qualquer
“ingerência espiritual” na vida das pessoas[24].
Nada mais essencial para ele do que respeitar “o destino espiritual de cada ser
humano”.
Esse profundo respeito de Francisco
ao direito de consciência marca sua fidelidade ao Vaticano II, e em particular
à declaração conciliar sobre a liberdade religiosa (Dignitatis Humanae – DH). De fato, cada ser humano tem o dever e o
direito de buscar a verdade em matéria religiosa com os recursos de sua
consciência e isso deve ser motivo do maior respeito (DH 3). Também Eugenio
Scalfari, em seu diálogo com Francisco, ressaltou esse dado como um dos mais
corajosos no percurso do papa[25]. Mostrando-se
como um guardião da liberdade de consciência, Francisco tem atraído a simpatia
de muitas pessoas, e lideranças importantes da vida política. Seu respeito
pelos ateus é um traço de seu percurso, já presente nos tempos de sua atuação
em Buenos Aires. No livro em que dialoga com o rabino Abraham Skorka, recorda
que no seu diálogo com as pessoas ateias esteve sempre movido por profundo
respeito, nunca abordando diretamente o problema de Deus, mas visando sobretudo
“as questões humanas”. E assinala: “Não tenho nenhum tipo de reticência, não
diria que sua vida está condenada porque tenho certeza de que não tenho o
direito de julgar a honestidade desta pessoa. Muito menos quando me mostra
virtudes humanas, essas que engrandecem as pessoas e me fazem bem”[26].
Nunca hesitou em momento algum a acreditar que todo ser humano, religioso ou
ateu, é “imagem de Deus”. Outro vaticanista espanhol, Juan Arias, responsável
por uma coluna do jornal El País, ressaltou essa integração de Francisco com os
ateus, como José Mujica e Raúl Castro, em razão mesmo desse respeito do bispo
de Roma. Mas isto não ocorre sem fortes resistência no âmbito de setores
tradicionais da igreja católica, que reagem acusando o papa de esquecimento ou
desvio com respeito à dimensão estritamente transcendental da fé. De fato,
lembra Arias, Francisco segue mais a fundo o “cristianismo das origens”, a
narrativa viva do evangelho, e isto provoca a reação daqueles que estão mais
habituados às abstrações das teologias medievais[27].
Concluindo, estes dois anos de
pontificado de Francisco são motivo de grande alegria não só para os cristãos
católicos, mas para os irmãos e amigos das diversas tradições religiosas e
espiritualidades, inseridas na dinâmica religiosa ou não. Traz consigo uma
lufada de vento renovador, que agita as consciências e aquece o alento e a
esperança num mundo mais digno e acolhedor. Como mostrou com acerto Arias, é um
papa “que não tem medo do tato, que beija, que abraça e cultiva com paixão suas
amizades”, que repete insistentemente para bispos e cardeais a exigência
evangélica da abertura e da acolhida, para que “não tenham medo de ´tocar` os
pobres” e atender com profecia o clamor que brota de sua dor. É um pastor-profeta que convoca a todos os
povos da Terra para esse exercício de compaixão e misericórdia, sobretudo para com
os pobres e excluídos.
(Publicado
em: Revista Tempo & Presença Digital – Ano IX, n. 28, Junho de 2015:
[1] Walter KASPER. Papa
Francesco. La rivoluzione della tenerezza e dell´amore. Brescia:
Queriniana, 2015.
[2] Ibidem, p. 16.
[3] Papa FRANCISCO. Evangelii
Gaudium. A alegria do evangelho. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013, n. 11.
Esse documento será sempre mencionado no texto com a sigla EG, seguida do
número indicativo.
[4] ENTREVISTA exclusiva do papa Francisco ao pe. Antonio
Spadaro. São Paulo: Paulus/Loyola, 2013, p. 11.
[5] Walter KASPER. Papa
Francesco, p. 113.
[6] PALAVRAS do papa Francisco no Brasil. São Paulo:
Paulinas, 2013, p. 25.
[7] José Antonio PAGOLA. Jesus aproximação histórica. Petrópolis: Vozes, 2010.
[8] Ibidem, p. 202.
[9] Walter KASPER. Misericordia.
Concetto fondamentale del vangelo – chiave della vita cristiana. 6 ed. Brescia:
Queriniana, 2015 (o original é de 2012).
[10] Ibidem, p. 38.
[11] Ibidem, p. 106-109.
[12] José Antonio PAGOLA. Jesus aproximação histórica, p. 174.
[14] Raniero LA VALLE. Chi
sono io, Francesco? Cronache di cose mai viste. Milano: Ponte Alle Grazie,
[15] ENTREVISTA exclusiva do papa Francisco ao pe. Antonio
Spadaro, p. 27.
[16] Ibidem, p. 28.
[17] Idem, p. 28. Veja também Carta Encíclica Lumen Fidei. Sobre a fé. São Paulo:
Paulus/Loyola, 2013, n. 34.
[18] PALAVRAS do papa Francisco no Brasil, p. 91.
[19] Papa FRANCISCO & Eugenio SCALFARI. Dialogo tra credenti e non credenti.
Torino: Einaudi/La Repubblic, 2013, p. 56.
[20] ENTREVISTA exclusiva do papa Francisco ao pe. Antonio
Spadaro, p. 22.
[22] Jorge BERGOGLIO & Abraham SKORKA. Sobre o céu e a terra. São Paulo:
Schwarcz, 2013, p. 12.
[23] Ver a respeito: Faustino TEIXEIRA. Perspectivas para
o diálogo inter-religioso. In: José Maria da SILVA (Org). Papa Francisco. Perspectivas e expectativas de um papado.
Petrópolis: Vozes, 2014, p. 65-68.
[24] Luigi ACCATTOLI. Il
vescovo di Roma. Gli esordi di papa Francesco. Bologna: EDB, 2014, p.
117-118.
[25] Papa FRANCISCO & Eugenio SCALFARI. Dialogo tra credenti e non credenti, p.
55.
[26] Jorge BERGOGLIO & Abraham SKORKA. Sobre o céu e a terra, p. 23.
[27] Juan ARIAS. Franciso simpatiza com o ateísmo cristão?
El País, 14 may 2015 (brasil.elpais.com).
Nenhum comentário:
Postar um comentário