terça-feira, 13 de abril de 2010

Rûmî e o canto da unidade

Rûmî e o canto da unidade

 

Faustino Teixeira

(PPCIR/UFJF)

 

“Amigo de doces lábios, chegaste,

e se fecharam os bazares de açúcar”

(Rûmî)

 

Introdução

 

Há que registrar, inicialmente, a minha alegria de poder participar deste II Colóquio de Filosofia da Religião da PUC-Rio, dedicado ao tema da mística e filosofia. Vejo como uma iniciativa importante recuperar a discussão desse tema tão singular, mas nem sempre lembrado ou considerado nos debates atuais da área de filosofia. Em clássico livro sobre São João da Cruz, o pensador francês, Georges Morel, insere no prefácio uma rica reflexão sobre a relação entre filosofia, teologia e mística. Tanto a filosofia como a mística tratam do tema da Realidade, mas a partir de experiências que não são da mesma natureza. A mística, enquanto “notícia amorosa de Deus” ou “experiência fruitiva do absoluto”, exerce uma provocação ou desafio permanentes para a filosofia: despertar a “nostalgia do mistério das coisas”[i]. Ao trabalhar o tema da experiência mística na modernidade ocidental, Henrique Cláudio de Lima Vaz sublinha o processo de “dissolução da inteligência espiritual” ao longo da revolução antropocêntrica que caracterizou a filosofia moderna. Esta filosofia, ao descaracterizar o centro real da experiência mística, com a inversão antropocêntrica que direciona para o sujeito o vetor ontológico do espírito, acaba provocando “o desaparecimento no campo da conceptualidade filosófica, do espaço inteligível no qual contemplação metafísica e contemplação mística podem encontrar, do ponto de vista antropológico, os princípios de sua explicação”[ii]. Em outro texto de Lima Vaz, onde aborda o tema da religião e modernidade filosófica, ele lança uma séria questão sobre a capacidade ou não dos saberes da modernidade conseguirem captar a “especificidade do religioso vivido na sua riqueza original”. A seu ver, só mediante a “experiência da santidade” abre-se o acesso para a correta hermenêutica do vivido religioso. É esta experiência que faculta a percepção da “dimensão de insondável profundidade da vida humana”[iii]. Ao voltar o olhar para os místicos e sua linguagem específica, encontramos possibilidades plausíveis de captar dimensões da realidade que escapam ao olhar superficial. Esse é o desafio que acompanha essa minha breve reflexão sobre o místico persa, Rûmî (1207-1273), um dos maiores expoentes da literatura mística de todos os tempos. Em artigo precioso publicado na revista eletrônica Rever (Revista de Estudos da Religião), dedicada ao tema da filosofia da religião, Scott Randall Paine (UNB) sublinha que os filósofos ocidentais refletem sobre o mundo , o ser e o conhecimento humanos “sem se ´orientar`sobre o imenso fato que á a realidade étnica, cultural, religiosa e sapiencial do Oriente”[iv]. Lança em seu artigo o desafio de uma nova sensibilidade para a “família de abordagens sapienciais  que não derivam das fontes da racionalidade grega” e que podem auxiliar na ampliação de horizontes para um pensar filosófico autenticamente global.

 

 

 

 

O legado espiritual de Rûmî

 

Rûmî nasceu nas cercanias de Balkh (atual Afeganistão), em 30 de setembro de 1207. Passa boa parte de sua vida na cidade de Kônia (a partir do ano de 1229),  que se tornará o berço da Turquia otomana, conhecida como a cidade dos santos: pátria das mitologias e cruzamento de grandes culturas. Em Kônia acontecerá o encontro de Rûmî com Shamz ud-Din de Tabriz, a personalidade avassaladora que transformará o caminho de Rûmî e pontuará de forma extraordinária toda uma tradição mística. Nessa cidade repousam os restos mortais de Rûmî, que morreu em 17 de dezembro de 1273. Em homenagem a esse grande místico da tolerância inter-religiosa, a UNESCO resolveu consagrar a ele o ano de 2007, em razão de sua singularidade e importância para o diálogo entre as religiões e as civilizações.

 

Entre alguns dos traços que expressam o legado espiritual de Rûmî podem ser elencados os seguintes: a sensibilidade para captar a presença do Real no espaço da criação, a sede de unidade, a visão do amor, a percepção da generosidade divina, a abertura inter-religiosa e a dinâmica essencial de despojamento para a abertura ao mistério sempre maior.

 

Primeiramente, vale assinalar o convite que acompanha a reflexão de Rûmî, no sentido da ampliação do olhar para se captar a presença do Real que se insinua dentro de tudo o que existe. É alguém que nos desperta para esse precioso dom, de presenciar o mundo “impermeável às palavras” que habita dentro de nosso mundo:

 

Dentro deste mundo há outro mundo

impermeável às palavras.

Nele, nem a vida teme a morte,

nem a primavera dá lugar ao outono[v].

 

Rûmî nos convida a lavar nossas mãos e rosto nas águas deste lugar, uma condição essencial para adentrar na nova paisagem:

 

Para mudar a paisagem,

basta mudar o que sentes;

e se queres passear por esses lugares

basta expressar o desejo.[vi]

 

O que se percebe nos grandes místicos, entre os quais Rûmî e João da Cruz, é a tenaz adesão à beleza cósmica e a cortesia de espírito para ouvir “o canto das coisas”. Trata-se de um grande equívoco reduzir a experiência mística ao encontro solitário da alma com Deus ou o Mistério. Curiosamente, as coisas recobram sua vida e beleza quando conhecidas na sua relação com o Mistério. A experiência teopática faculta de forma singular uma nova percepção das coisas.

 

Uma analogia pode ajudar na compreensão. Assim como as cores não podem ser compreendidas como instâncias independentes,  mas necessitam da luz para acontecer; também as coisas ganham sua beleza quando percebidas na dinâmica do Mistério. Como assinala Rûmî: “Toda árvore ganha beleza quando tocada pelo sol”[vii]. Num dos belos gazéis deixados por Hafiz, conhecido entre os sufis como o “intérprete dos segredos”, ele dizia: “Da mão da Providência é que recebemos a felicidade, a riqueza e a alegria (...). Cada rosa que ri sobre a relva, numa alegria de cores, é sinal da beleza e do perfume da sua generosidade”[viii].

 

Vale registrar também, na poética de Rûmî, o tema da sede de unidade. Para além de um monismo ou panteísmo, o místico persa sonha com comunhão:

 

Sentados no palácio duas figuras,

são dois seres, uma alma, tu e eu.

 

Um canto radioso move os pássaros

quando entramos no jardim, tu e eu!

 

Os astros já não dançam e contemplam

a lua que formamos, tu e eu!

 

Enlaçados no amor, sem tu nem eu,

livres de palavras vãs, tu e eu!

 

Bebem as aves do céu a água doce

de nosso amor, e rimos tu e eu!

 

Estranha maravilha estarmos juntos:

estou no Iraque e estás no Khorasan[ix].

 

Como todo aquele que é “ébrio de amor”, Rûmî anseia pela figura e presença do Amado:

 

Nas tuas águas, nado como um peixe.

Percorro teu deserto qual gazela.

Ah!, vem amado, sopra dentro de mim:

eu sou a tua flauta[x].

 

Não há vínculos ou nós que o aprisionam. Não se reconhece como alguém do Ocidente ou do Oriente, da terra ou do céu, desta ou daquela religião. Está totalmente domiciliado no Amado. Em poema de rara beleza canta:

 

O meu lugar é sempre o não-lugar,

não sou do corpo, da alma, sou do Amado

 

O mundo é apenas Um, venci o Dois.

Sigo a cantar e a buscar sempre o Um[xi].

 

A razão que domina a sua vida e se integrar naquele que É, como o musgo na pedra. Não há como escapar do fascínio do Amado:

 

Se houver passado um dia em minha vida

Sem ti, eu desse dia me arrependo.

 

Se pudesse passar um só instante

Contigo, eu dançaria nos dois mundos[xii].

 

Como um equilibrista que dança nos dois mundos, sabe bem reconhecer o valor e a riqueza do mundo plural, intimamente vinculado ao Uno. Sua crença na Unidade do ser (wahdat al wujûd) não compromete sua abertura à multiplicidade do cosmos. O sussurro do mundo plural vem acolhido com delicadeza e generosidade, enquanto percebido na sua íntima ligação com o Uno. Sabe reconhecer, como poucos, que a multiplicidade tem suas raízes em Deus.

 

Há um véu que resguarda o mistério da Unidade. Mesmo sem poder desvelar seu enigma, o ser humano encontra-se protegido em seu regaço. A verdadeira paz encontra-se na sombra do Amado, como relata Rûmî nesta singela história relatada em uma de suas cartas:

 

Um dia, um homem chegou diante de uma árvore. Viu folhas, ramos, frutos estranhos. A cada um perguntou o que eram essas árvores e esses frutos. Nenhum jardineiro o compreendeu, nem sabia o nome da árvore, nem lhe pôde indicar o que ela poderia ser. O homem disse a si mesmo: Se não posso compreender que árvore é essa, contudo sei que, depois que deitei meu olhar sobre ela, meu coração e minha alma se tornaram frescos e verdes. Vou então me colocar a sua sombra[xiii].

 

Igualmente cativante é a visão de amor expressa por Rûmî em suas obras de poesia e prosa. É o amor que inspira a flauta de bambu (ney) em seu lamento em favor da unidade:

 

Escuta a flauta de bambu, como se queixa,

lamentando seu desterro:

´Desde que me separaram de minha raiz,

minhas notas queixosas arrancam lágrimas de homens e mulheres[xiv].

 

Para Rûmî, o amor é a chama ardente que incita os amorosos: é “luz sobre luz”, um “oceano cuja profundidade é invisível”. Ao falar sobre o seu mistério e charme o “céu canta”. Ele é a flama que “faz o mar ferver como uma chaleira”, “estilhaça a montanha”, “fende o céu” e “faz tremer a terra”[xv]. É o amor, como expressão da sede metafísica, que anima a busca do ser humano em direção ao mistério que ignora:

 

A ti entoamos louvores, ó Amor, doce loucura!

Tu que curas todas nossas enfermidades!

Que és médico de nosso orgulho e presunção!

Tu que és nosso Platão e nosso Galeno!

 

O amor eleva aos céus nossos corpos terrenos,

E faz até os montes dançarem de alegria!

Ó amante, foi o amor que deu vida ao Monte Sinai,

Quando ´o monte estremeceu e Moisés perdeu os sentidos`.

Se meu Amada apenas me toca sse com seus lábios,

Também eu, como a flauta, romperia em melodias (...)[xvi].

 

Outro traço que marca a visão espiritual de Rûmî é a sua percepção da generosidade divina. A graça de Deus vem captada como uma realidade que transborda contínua e abundantemente sobre todas as criaturas. O ser humano, em momento algum, sente-se abandonado por Deus, que em sua infinita misericórdia mantém seu olhar debruçado sobre ele. E a pista seguida por Mawlānā vem do livro do Corão: “Pelo esplendor do dia, e pela noite quando serena, teu Senhor não te abandonou nem te odiou” (C 93). A misericórdia de Deus está sempre à disposição do sedento: “Não busques a água, mostra apenas que estás sedento, e a água jorrará ao teu redor”[xvii]. O Amado é aquela presença que se avizinha do humano e se esquece de partir:

 

Teu amor chegou a meu coração e partiu feliz.

Depois retornou e se envolveu com o hábito do amor,

mas retirou-se novamente.

Timidamente, eu lhe disse: ´Permanece dois ou três dias!`

Então veio, assentou-se junto a mim e esqueceu-se de partir[xviii].

 

Também impressionante sua abertura inter-religiosa. Tudo parte de sua visão de coração, entendido como “órgão sutil da percepção mística”. É nele que se vê refletido, como num espelho, o movimento incessante das diversificadas formas de manifestação do Amado:

 

A todo momento, transmito uma nova influência ao coração.

A todo instante ponho uma nova marca no coração.[xix]

 

O coração (qalb) é o “receptáculo cristalino e proteico capaz de refletir todas as epifanias ou atributos de Deus: a inesgotável, infinita manifestação da Divindade na morada da união”[xx]. Trata-se do órgão que possui uma inesgotável capacidade para acolher formas e imagens diversificadas. Para Rûmî, “na gota de sangue do coração encontra-se o dom de uma jóia que Deus não destinou nem aos mares nem aos céus”. É o canal privilegiado de abertura das portas da Realidade. O coração recebe ininterruptamente o movimento dissonante e ardente da presença do Mistério que advém. Animado por essa visão do coração como taqallub, que envolve mudança permanente, Rûmî abre perspectivas inusitadas para a acolhida inter-religiosa. Trata-se de uma visão que rompe com o limite do olhar superficial que se prende ao “nó” das crenças e mostra-se capaz de celebrar o Deus de todos os nomes:

 

O mar é uma coisa, a espuma, outra;

Esquece a espuma e contempla o mar com teus olhos.

Ondas de espuma erguem-se do mar noite e dia,

Tu olhas para a ondulação da espuma e não para

o poderoso mar[xxi].

 

Em pelo menos duas histórias do Masnavi, a história de Moisés e o pastor e a árvore da vida, Rûmî sublinha a preponderância do estado do coração sobre as formas religiosas:

 

Por quanto tempo ainda te prenderás a palavras e superficialidades?

Um coração ardente é tudo o que quero; liga-te ao ardor!

Acende em teu coração a chama do amor,

E queima por completo os pensamentos e as belas expressões.

Ó Moisés! Os que amam os belos ritos são de uma classe,

Aqueles cujos corações e almas ardem de amor são de outra (...)

Não é preciso virar-se para a Caaba quando se está nela,

E mergulhadores não precisam de sapatos[xxii].

 

A atenção primordial de Rûmî volta-se para as qualidades do coração. O segredo da árvore da vida envolve milhares de nomes, e só aquele que tem o coração purificado é capaz de desvendar-lhe o enigma:

 

Tu correste atrás da forma, ó mal informado!,

E por isso careces do fruto da árvore da substância.

Às vezes ela é chamada árvore, às vezes sol,

Às vezes lago e às vezes nuvem.

É uma, embora tenha milhares de manifestações (...).

Passa por cima dos nomes e olha para as qualidades,

Para que essas te possam levar à essência!

As diferenças das seitas surgem de seus nomes;

Quando elas penetram sua essência, encontram sua paz[xxiii]

Mas há que ter o coração purificado para perceber essa presença. Há que pulir o coração. Aqueles que assim o fazem, transcendem o mundo dos nomes e formas, podendo contemplar sem cessar a Beleza a cada instante. O Amado é nosso vizinho mais próximo, nós é que estamos distantes dele, porque estamos também distantes do mistério que nos habita:

 

Vós que saístes a peregrinar!

Voltai, voltai, que o Amado não partiu!

 

O Amado é nosso vizinho de porta,

por que vagar no deserto da Arábia?

 

Olhai o rosto sem rosto do Amado

Peregrinos sereis, casa e Kaaba.

 

De casa em casa buscastes resposta.

Mas não ousastes subir ao telhado (...)[xxiv].

 

O segredo do coração envolve o convite ao permanente despojamento. Só um coração despojado é capaz de perceber a diafania do mistério. Nada mais fundamental do que a gratuidade, a paciência, o despojamento. Os seguidores desse valor essencial protegem-se contra a hybris e o orgulho, seguindo o exemplo de Ayâz, o favorito do rei Mahmud, que manteve guardados seus velhos sapatos e sua roupa rasgada para resguardar vivamente a memória de sua origem humilde: “a semente de onde provéns é a tua sandália, teu sangue e tua manta de carneiro; todo o resto, ó meu mestre, é seu dom”[xxv].

 

Como sublinha Rûmî, nada acompanha o ser humano para além da pequena morte, nem os amigos, nem todos os bens da terra, mas somente a “excelência de suas ações”. Seguindo uma lógica presente na tradição islâmica, Mawlānā assinala que é necessário “morrer antes de morrer”. Trata-se de condição fundamental para o renascimento do ser espiritual: aniquilar-se para permanecer (fanā/baqa).

 

Finalizando, a grande provocação que acompanha esta presença de Rûmî para nós, nesses “tempos difíceis”, é o toque sutil da espiritualidade. Há na sede contemporânea de espiritualidade uma expressão de descontentamento com os caminhos da história, mas também de esperança nas potencialidades do humano. A espiritualidade vem justamente recuperar a dimensão de totalidade da vida humana, uma dimensão que é simultaneamente essencial e simples: a experiência da vida em profundidade. Os grandes místicos, como Rûmî, são os amigos de Deus que mantêm acesa a nossa mirada para o mistério sempre maior; são os guias essenciais nessa travessia do olhar. Toda poesia tem sua força e vigor. Mas a poética de Rûmî é assombrosa e estupefacente: ela nos projeta em horizontes inusitados. É como o Burāq que nos guia em nossa “viagem noturna” em direção ao “bloco de santidade impenetravelmente denso” do mistério divino. Desse mistério que está diafanizado na simplicidade do Real. Em recente livro do poesia, Mariana Ianelli, falava sobre a “falta de uma asa”. De forma muito feliz, Antônio Carlos Secchin, dizia em apresentação do livro, que “a poesia fala dessa falta. E empresta-nos a asa ausente para que, no sobrevôo lírico, acerquemo-nos perigosamente da matéria volátil e incandescente da vida”[xxvi]. A mística não é nada mais, nada menos, que a experiência da vida, vivida em profundidade.



[i] Georges MOREL. Le sens de l´existence selon Saint Jean de la Croix. I Problematique. Paris: Aubier, 1960, p.15.

[ii] Henrique Cláudio de Lima VAZ. Experiência mística e filosofia na tradição ocidental. São Paulo: Loyola, 2000, p. 19 (ver ainda pp. 42 e 78).

[iii] Id. Religião e modernidade filosófica. In: Maria Clara L. BINGEMER (Org.). O impacto da modernidade sobre a religião. São Paulo: Loyola, 1992, p. 83-107, aqui, pp. 106-107.

[iv] Scott Randall PAINE. Filosofia e o fato obstinado da religião: o Oriente reorienta o Ocidente. Rever, v. 7, n.3, setembro de 2007, pp. 68-93:

www.pucsp.br/rever/rv3_2007/index.html

[v] Jalal ud-Din RUMI. Poemas místicos. Divan de Shams de Tabriz. São Paulo: Attar, 1996, p. 54.

[vi] Ibidem, p. 54.

[vii] Ibidem, p. 81.

[viii] OS GAZÉIS de Hafis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1944, p. 83.

[ix] Marco LUCCHESI. A sombra do Amado. Poemas de Rûmî. Rio de Janeiro: Fissus, 2000, p. 33.

[x] Marco LUCCHESI & Faustino TEIXEIRA (Orgs.). O canto da unidade. Em torno da poética de Rûmî. Rio de Janeiro: Fissus, 2007, p. 32.

[xi] Marco LUCCHESI. A sombra do Amado, p. 103.

[xii] Ibidem, p. 103.

[xiii] Apud Eva Vitray-Meyerovitch. Rûmî e o sufismo. São Paulo: ECE, 1990, p. 106. No original: Djalâl-od-Dîn  RÛMÎ. Lettres. Paris: Jacqueline Renard, 1990, pp. 149-150 (lettre 127).

[xiv] Jalal ud-Din RUMI. Masnavi. São Paulo: Attar, 1992, p. 17.

[xv] Apud Faustino TEIXEIRA. A flama do coração: perspectivas dialogais em Rûmî. In: Marco LUCCHESI & Faustino TEIXEIRA (Orgs.) O canto da unidade, p. 61.

[xvi] Jalal ud-Din RUMI. Masnavi, pp. 18-19.

[xvii] Ibidem, p. 112.

[xviii] Jalal ud-Din RUMI. Rubâi´Yât. Paris: Albin Michel, 1993, p. 65.

[xix] Jalal ud-Din RUMI. Masnavi, p. 165.

[xx] Luce LÓPEZ-BARALT. Estudio introductorio. In: Abū-l-Hasan al-Nuri de Bagdad. Moradas de los corazones. Madrid: Trotta, 1999, p. 36.

[xxi] Jalal ud-Din RUMI. Masnavi, p. 156.

[xxii] Ibidem, p. 109.

[xxiii] Ibidem, pp. 137-138.

[xxiv] Marco LUCCHESI. A sombra do Amado, 39.

[xxv] Jalal ud-Din RUMI. Masnavi, pp. 293-294.

[xxvi] Mariana IANELLI. Almádena. São Paulo: Iluminuras, 2007.

(Artigo no prelo - livro a ser lançado em 2010, organizado por Marcus Reis)

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