Michael Amaladoss: a amplitude cósmica da
ação do Cristo
Faustino Teixeira
PPCIR-UFJF
Com inserção no quado amplo do paradigma inclusivista,
encontra-se outro importante teólogo asiático, o jesuíta indiano Michael
Ama1adoss (1936-)[1].
Para este autor, a postura inclusivista tradicional é insuficiente,
pois mesmo respeitando as outras religiões, acaba sendo devedora de um
exclusivismo que mantém em segundo plano estas religiões em relação ao
cristianismo. Mas igualmente insuficiente é a posição pluralista, por não levar
a sério as religiões: "Subestimam as diferenças reais e as contradições
entre as religiões, buscando uma unidade subjacente, que afinal reduz-se a um
mínimo denominador comum, como a libertação, o desenvolvimento humano, ou a
unidade do gênero humano"[2].
O modelo proposto por Amaladoss situa-se entre o inclusivismo e o
pluralismo. Não rompe com o inclusivismo, pois mantém-se no horizonte da
perspectiva da fé cristã; e deixa-se fecundar pelo pluralismo ao reconhecer as
manifestações plurais de Deus na história, mediante a ação de seu Espírito[3].
Este autor indica que o novo modelo implica o reconhecimento da presença ativa
e operante da vontade redentora universal de Deus, que se manifesta em toda
parte e de forma diversificada; bem como a consciência de que este projeto de
Deus realiza-se progressivamente na história, provocando a unificação de todas
as coisas[4].
O Concílio Vaticano II reconheceu, em seu documento sobre a
liberdade religiosa, que todos têm o "dever e por conseguinte o direito de
procurar a verdade em matéria religiosa, a fim de chegar por meios
adequados a formar prudentemente juízos retos e verdadeiros de
consciência"[5]. O
Concílio foi um dos eventos essenciais que fez as pessoas perceberem a
importância da atenção e respeito em face do pluralismo das religiões, como
pluralismo de direito, que brota da "livre investigação" da
consciência e que se insere numa unidade maior do plano divino.
Partindo da consciência deste pluralismo, Amaladoss aborda
a questão da positividade salvífica das religiões e afirma que "é sempre
Deus quem salva, não as religiões. A pessoa se salva numa religião e através
dela, mas não é salva por ela. As religiões são simples mediações, que tornam
presente o amor salvífico de Deus, mas não o substituem"[6].
Afirmar esta universalidade do oferecimento do amor de Deus que convida o
ser humano no seguimento de Jesus a responder à sua proposta, mas que
igualmente convida o irmão que, de outra perspectiva religiosa, atende a este
chamado, não é incorrer em relativismo. O relativismo, sublinha Amaladoss, significa
“dizer que para cada um de nós em concreto é indiferente ser cristão, hindu ou
muçulmano, porque todos os caminhos levam a Deus". Na verdade, é a
providência divina que indica à cada pessoa o caminho de acesso a Deus. É Deus
que "guia os homens para Si por diversos caminhos, de uma maneira
misteriosa que só Ele conhece. É certo que todos os rios levam ao mar; mas não
para uma mesma pessoa"[7].
Com base nas reflexões do antropólogo Clifford Geertz[8],
Amaladoss parte da consideração empírica da religião, entendida como um sistema
de símbolos. A ação simbólica, que envolve palavras, relatos, gestos, objetos,
pessoas e ações, é “fundamental para a religião e a fé. Sem ela, a fé ficaria
desincorporada, sem raízes na humanidade e na comunidade”[9].
Os símbolos religiosos são “mediadores de transcendência”. Encontram-se
vinculados ao nível dos sentidos, mas apontam sempre para algo que está além.
Enquanto representações da realidade, os símbolos são eficazes, na medida em
que facultam a experiência da realidade a que aludem; mas são igualmente
limitados, pois a realidade a que aludem está para além de sua representação.
Os símbolos não passam de mediações voltadas para a realidade maior a que
apontam. Seria problemático esquecer esta dimensão de mediação, atribuindo, por
exemplo, aos símbolos a qualidade absoluta que pertence, antes, à realidade ou
ao compromisso que os mesmos medeiam. Segundo Amaladoss, o que confere
especificidade ao cristianismo é o seu caráter simbólico com respeito às outras
religiões. Trata-se de “um dos modos simbólicos mediante os quais o amor de
Deus torna-se manifesto e ativo entre os homens”[10].
Este amor divino não reivindica exclusividade, fazendo-se igualmente presente
na experiência das outras tradições religiosas. No horizonte mais amplo de uma
única e universal ação redentora inserem-se as diversas e singulares mediações
simbólicas.
Esta nova consciência da universalidade salvífica, que leva
a reconhecer a possibilidade de salvação nas outras religiões, parece minar,
para alguns, a unicidade e a universalidade de Cristo e a necessária mediação
da Igreja. Como pontua Amaladoss, no contexto do pluralismo religioso na Índia,
em que o cristianismo é minoritário, questões nesta linha são sempre
levantadas: "Se ajudarmos hindus e muçulmanos a crescerem em sua fé não
falharemos na missão de proclamar que seu salvador é Jesus Cristo? Como
entendemos quem é ele e qual o seu papel salvador, principalmente em outras
religiões?"[11] Mas
não há como negar hoje esta nova consciência do valor positivo das religiões,
que exige uma nova maneira de expressão. Amaladoss escolheu justamente como
ponto de partida para seu enfoque particular o caminho do diálogo e, para ele,
é no contexto desta relação mútua que busca redescobrir sua identidade[12].
Na perspectiva aberta por Amaladoss, o cristocentrismo
permanece "elemento essencial"[13].
A singularidade de sua reflexão cristológica reside na dinâmica com que
trabalha a universalidade do Cristo e a amplitude cósmica de sua ação. Na sua
visão, o Jesus histórico constitui “símbolo do Cristo-mistério”, pois em sua
vida e ação o mistério de Cristo torna-se manifesto e ativo, visível e
tangível. Em Jesus, este mistério ganha uma particular e específica expressão.
“O Cristo desconhecido está em ação por toda parte, e manifesta-se numa grande
multiplicidade de símbolos. Ele torna-se, porém, humano e presente no corpo e
ativo em Jesus Cristo”[14].
Para Amaladoss, assim como o Cristo foi se revelando aos poucos para os seus
discípulos, que sobretudo após sua ressurreição se dão conta de seu aspecto
divino, a pessoa mesma do Cristo “esta em processo na história, ao mesmo tempo
que a transcende"[15].
Nesta linha de reflexão, ele distinguirá "dois tipos de presença e
ação"[16] na
história desta mesma pessoa Jesus Cristo, nos seus pólos divino e humano. E
aqui lança a sua tese, que tem causado muita discussão: "Jesus é Cristo,
mas Cristo é mais do que Jesus.” Com a mesma queria dizer que
“o Jesus da história possui limites provenientes da sua condição
humana, histórica e cultural, determinadas por uma escolha sua. Mas foi neste
Jesus que a ação de Deus, na sua forma de Pai, Filho e Espírito, tornou-se
manifesta. O Cristo alcançará a plenitude somente no último dia, quando todas
as coisas serão reconciliadas”[17].
Segundo Amaladoss, a nova compreensão da amplitude cósmica
da ação do Cristo permite evitar que se "isole a ação de Deus em
Jesus", ampliando-a para toda a sua atuação na história. "O mistério
de Cristo inclui todas as manifestações de Deus na história, não apenas as
realizadas em Jesus. Ao falar de Jesus Cristo, com freqüência colocamos
simultaneamente os dois registros, sem diferenciá-los claramente, dada a força
da unidade de sua pessoa"[18].
A imagem bíblica da "aliança" é utilizada
por Amaladoss para expressar a ação de Deus em Jesus. Deus estabeleceu uma
relação de amor com a humanidade, mesmo antes de Jesus, mediante a aliança
cósmica e mosaica. Com Jesus, esta aliança se faz carne, e a humanidade pode
partilhar de forma palpável sua auto-comunicação amorosa. Com a experiência da
ressurreição de Jesus, esta aliança torna-se duradoura, ganhando uma dimensão
de universalidade cósmica, que congrega toda a história da salvação.
Para Amaladoss é correto dizer que Cristo é a "última
Palavra", mas com a condição de estar se referindo ao aspecto divino de
Cristo. "A plenitude de Cristo será alcançada quando Deus nele reunir
todas as riquezas que comunicou ao mundo. (...) Jesus se vai realmente
convertendo no Cristo através da história da salvação e que nossa tarefa
consiste em promovê-lo assim, através da missão e do diálogo”[19].
As religiões constituem mediações que patenteiam o amor
salvífico de Deus. Em sua situação histórico-cultural, cada religião “é capaz
de expressar uma relação absoluta. Portanto, é relativa com respeito a essa
relação absoluta, mas não com respeito a outras religiões"[20].
Todas as mediações tem assim um valor relativo em face do absoluto do
mistério[21]. É
como a realidade da Lua, cuja luz tem sua origem no Sol e não nela mesma. Assim
também a Igreja, que vive o mistério manifestado em Jesus, é convocada a
"proclamar e promover o mistério, não a si mesma"[22].
Ela é "serva do Reino de Deus"[23],
seu sinal e instrumento de implementação na história; mas este Reino,
enquanto mistério de Deus, é maior do que a Igreja. No horizonte de um mundo
pluralista, o serviço que a Igreja pode prestar "consiste em colaborar com
a unidade de toda a humanidade[24],
promovendo uma comunidade de diálogo e cooperação"[25],
que respeita a pluralidade das religiões na história, articulando-as dentro
do plano maior da unidade divina.
(Publicado
no livro: F. Teixeira. Teologia e Pluralismo Religioso. São Bernardo do Campo:
Nhanduti, 2012, p. 88-93)
[1] Este teólogo, nascido em 1936, no Sul da Índia,
apresenta uma vasta produção no campo do diálogo inter-religioso e inculturação
da Igreja. Foi Conselheiro de P. Kolvenbach, Geral da Companhia de Jesus e
Consultor do do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso. Foi também
redator da revista Vidyajyoti Journal of Theological Reflection e
professor de teologia em Nova Deli (Índia). Depois de sua aposentadoria, em
2002, passou a dirigir o Instituto para o Diálogo com as Culturas e as
Religiões (IDCR), em Tamil Nadu.
[2]
M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões e o significado de Cristo. In:
F.TEIXEIRA. Diálogo de pássaros, pp. 91-92. Para este autor, no
pluralismo "o específico de cada compromisso de fé não é suficientemente
levado em conta. Por exemplo: só se pode dizer que Cristo é um entre muitos caminhos
caso se negue a encarnação.” Ao propor uma teologia universal das religiões
acaba o pluralismo caindo numa “abstração simplista” ou “nominalismo”. Ibidem, p. 92. Id. Rinnovare
tutte le cose; dialogo, pluralismo ed evangelizzazione in Asia. Roma: Arkeios,
1993, p. 93-96.
[3]
M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, p. 107. Para Amaladoss, esta
mudança de modelo relaciona-se igualmente com a passagem do marco de referência
da Igreja para o Reino, com nítidas repercussões no campo da evangelização. Cf.
M.AMALADOSS. Dialogo y mission. Realidades en pugna o convergentes? Selecciones
de Teologia, v. 27, n. 108, pp.
243-244, 1988. Id. Vivre
dans un monde pluraliste. La foi et les cultures. Christus, n. 150, pp. 163-164, 1991.
[4]
M.AMALADOSS. Rinnovare tutte le cose, p. 97.
[6]
M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, p. 97. Ver também: Id. Dialogo
y mission, p. 245; Id. Rinnovare tutte le cose, pp. 150-152.
[8]
C.GEERTZ. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989,
p. 101-142 (no capítulo 4: A religião como sistema cultural).
[9]
M.AMALADOSS. Pela estrada da vida; prática do diálogo inter-religioso.
São Paulo: Paulinas, 1996, p. 27.
[10]
M.AMALADOSS. Rinnovare tutte le cose, p.118.
[11] M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, pp.
89-90. É interessante perceber que nas instituições educativas cristãs, na
Índia, a tarefa evangelizadora reforça muito mais a dinâmica da promoção dos
valores morais e espirituais, e pretende sobretudo ajudar os alunos de outras
religiões a se aprofundarem na perspectiva de sua fé, em vista de um
crescimento integral. Cf. M.AMALADOSS. Théologie indienne. Études, n. 3783, pp. 346-347, 1993. Cf. tb.
M.ZAGO. A evangelização em ambiente religioso asiático. Concilium, v.134, n.4, p. 85, 1978. Este autor
assinalava na ocasião, referindo-se à Igreja: Ser sinal e sacramento da
salvação é "auxiliar o budismo a progredir em seu caminho de história da
salvação e, em certo sentido, poder colaborar para que o budista se torne ainda
melhor budista".
[12]
M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, p. 93.
[13] Para Amaladoss, ao contrário do que muitas vezes se
propaga hoje, o cristocentrismo é um elemento essencial para a maioria dos
teólogos indianos. Cf. Id. Théologie
indienne, p. 348. E ele não entende como se possa pensar de outra forma, pois
"opor o cristocentrismo ao teocentrismo é não entender nossa fé.” Id. Dialogo y mission, p. 252.
[14]
AMALADOSS, M. Rinnovare tutte le cose, p. 120.
[15] AMALADOSS, M. O pluralismo das religiões, p. 100. A
mesma pessoa Jesus Cristo, como lembra este autor, envolve o Verbo
pré-existente (que tudo criou), a Jesus (que sofre a limitação da história), ao
Cristo ressuscitado (que é trans-histórico) e ao Cristo do final dos tempos (em
quem residirá toda a plenitude). Ibidem,
pp. 99-100. Como também afirma L. Boff, a fé cristã professa que o
Verbo (Logos) preside todo o processo da criação do universo: "Pela
encarnação o Filho de Deus é parte deste imenso processo, de ponta a ponta, mas
concretizado na figura do judeu Jesus de Nazaré. Deus tocou o cosmos. Penetrou
nele. É de certa maneira o seu corpo. Mas encarnação, pelo fato de ser
concreta, significa também limitação." E, finalmente, com a ressurreição,
o evento Cristo se universaliza. L.BOFF. Religião, cultura e
ecologia; ecologia e teologia. Mimeo, p 9; Id. El Cristo cósmico: la
superación del antropocentrismo. Numen, v. 2, n.1, pp. 132-133, 1999.
[16]
Amaladoss insiste em que são "dois tipos de presença", mas não duas
realidades. Cf. Théologie indienne, p. 348. Para Amaladoss, ao se falar sobre o
Jesus histórico e o Cristo da fé, ou ao Jesus da história e o Cristo cósmico,
busca-se referir à mesma pessoa, mas “não à mesma dimensão de sua personalidade
e esfera de ação.” Cf. Id. Rinnovare tutte le cose, p. 120.
[17] M.AMALADOSS. Rinnovare tutte le cose, p.
153-154; Id. O pluralismo das religiões, p. 100. A afirmação de
Amaladoss: "Jesus é Cristo, mas Cristo é mais do que Jesus" tem
causado muita discussão. Em seminário realizado no Brasil, em 1990, esta expressão
de Amaladoss foi problematizada pelo filósofo jesuíta Henrique Cláudio de Lima
Vaz, reagindo à conferência de Mário de França Miranda, que havia feito
referência a Amaladoss. Em sua intervenção, Vaz assinalou que "a essência
do cristianismo é justamente não haver outra possibilidade de encarnação do
divino ou de manifestação do divino mais radical do que o divino fazer-se
homem”. Manifestou igualmente seu ceticismo diante dos atuais esforços do
cristianismo para o pluralismo religioso, particularmente quando o "núcleo
do cristianismo, que é Deus feito homem” vem relativizado. Cf. M.C.L.BINGEMER
(Org) O impacto da modernidade
sobre a religião. São Paulo, Loyola. 1992 p 235 (e a resposta de
França na p. 245). O teólogo Mário de França Miranda acredita que "há uma
maneira correta de se entender esta expressão". Cf. O encontro das
religiões art cit., p. 21.
Sobretudo os teólogos asiáticos têm trabalhado nesta mesma perspectiva de
Amaladoss. Tissa Balasuriya, teólogo do Sri Lanka, afirma: "Para nós Jesus
é divino, mas Jesus não é plena e totalmente Deus. Jesus é de Deus e Deus esta
com Jesus. Jesus manifesta Deus, como Pai que ama a todos. Jesus não esgota
Deus; Deus não pertence a Jesus de modo tal que Deus não possa manifestar a
divindade antes e depois de Jesus". Lasciare che Dio sia Dio. In: C.CANTONE. La
svolta planetaria di Dio, p.
103. Id. Right
Relationships; de-routing and re-roting of christian theology. Logos, v. 30, n. 3-4, p. 243, 1991 (Jesus
and God: Let God be God). E igualmente o documento final da III Assembléia
Geral da Associação Ecumênica de Teólogos do Terceiro Mundo, realizada em
Janeiro de 1992: "Para nós, Jesus é o Senhor, e Senhor completo – mas isto
não significa que nós precisamos impô-lo aos outros Pois embora o Jesus em quem
nós acreditamos, verdadeiramente nos ponha em contato com Deus, para que Deus
esteja presente em nós através dele, o mistério absoluto de Deus não pode ser
totalmente compreendido em Jesus. Deus está além de todo nome e forma, e as
muitas compreensões que nós temos de Deus não podem individualmente ou
coletivamente exaurir o mistério de Deus". In: Sedoc, v. 25,
n. 236, p. 475, 1993.
[18]
M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, p. 101; Id. A la rencontre des
cultures. Paris: Les Éditions de L’Atelier, 1997, p. 123. Segundo Amaladoss, “o cristianismo ocidental
foi exageradamente cristocêntrico e tentou fundamentar em Cristo seu
eclesiocentrismo. Ora, o encontro com outras religiões não só nos distanciou do
eclesiocentrismo (...). Ele também fez com que nos déssemos conta da presença e
da ação do Espírito nos outros, embora pertençam a religiões e culturas
diferentes. Confiemos que que essa experiência nos conduza a descobrir a
presença do Espírito e de seus carismas fora de seu marco cristológico e
hierárquico, mesmo dentro da Igreja.”: Apud A.T.QUEIRUGA. Do terror de Isaac
ao Abbá de Jesus, p. 349, n. 40.
[19]
M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, p. 103.
[21]
Com exceção de Jesus, único mediador, que faz parte do mesmo mistério.
[23] M.AMALADOSS. La mission en la decada de los 90. Selecciones
de teologia, v. 31, n. 122,
p. 141, 1992; Id. Vivre dans un monde pluraliste, p. 164; Id. Rumo à
plenitude; em busca de uma espiritualidade integral. São Paulo: Loyola,
1997, pp. 123-126; Id. Missão e inculturação. São Paulo: Loyola, 2000,
pp. 47-60 (capítulo 4: O Reino de Deus: propósito da missão).
[25] M.AMALADOSS. O pluralismo das religiões, p. 104. E
quando este autor fala em unidade do plano divino, ele não quer com ela
entender um "sistema acabado", mas sim "uma unificação a ser
realizada pelo Espírito e por nós através do diálogo e da missão". Ibidem, p. 98. Para o
aprofundamento da questão do significado do diálogo inter-religioso na reflexão
deste autor, cf. M.AMALADOSS. Pela estrada da vida. Pratica do diálogo interreligioso;
Id. Rinnovare tutte le cose;
Id. Missão e inculturação, pp. 38-43 (sobre a hermenêutica
inter-religiosa).
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