Thomas Merton e o feminino
Faustino Teixeira
IHU / Paz e Bem
O tema da presença feminina no mundo dos religiosos católicos é fundamental. Por razões ligadas ao dever do celibato, essa questão vem permanentemente ocultada ou camuflada nas reflexões teológicas, o que é uma pena. O clássico livro de Eugen Drewermann, sobre os Funcionários de Deus[1], trata da delicada questão da “angústia” que envolve o enquadramento do religioso no sistema da castidade. Faz parte de um histórico conhecido, o dado da “separação da família” que acompanha a trajetória dos religiosos. Trata-se do encerramento do “vocacionado” nos seminários, que são destituídos da provocação feminina, ao menos no que vem externamente visualizado.
Drewermann faz menção ao “refúgio no trabalho” como um dos aparatos utilizados pelos religiosos para enfrentar ou sublimar a questão:
“Quando deixou de haver uma saída para o futuro, para a liberdade e para o processo evolutivo da personalidade, ficou ainda outra saída possível, prevista mesmo: é o refúgio no aumento da despersonalização, o refúgio no serviço destinado, no trabalho portanto”[2].
O teólogo e psicoterapeuta alemão fala também do medo da ligação e da solidão que envolvem os religioso no caminho de sua opção. O que se percebe, por toda parte, é a presença de sentimentos que são ocultados, o que são interditados, “sob a pressão esmagadoras das prescrições inerentes ao papel que se desempenha”[3]. Ocorre, em verdade, um tremendo medo das ligações, resultando muitas vezes na emergência de doenças psicossomáticas.
Ainda, segundo Drewermann, é decisivo no caminho que acompanha a vida eclesiástica
“a circunstância de na Igreja Católica intervir um sistema de valores que interpreta essas formas de inibição como uma forma ideal de pureza, e até mesmo como um primeiro sinal de uma possível ´vocação` de sacertote ou religiosa. É este ideal neurótico da própria Igreja Católica que fornece o álibi das neuroses juvenis, a sua legitimação e até mesmo a sua transfiguração divina; em vez de, inspirando-se na humanidade de Jesus, encorajar os jovens a superarem tanto quanto possível as suas angústias e inibições, a Igreja Católica faz na realidade todo o possível por mais ainda as atiçar”[4].
Aqui em Juiz de Fora, nas clássicas aulas de Moral Sexual ministradas por Jaime Snoek, conhecido sacerdote e pesquisador redentorista, ele falava sempre da importância fundamental dos candidatos ao sacerdócio poderem viver uma experiência sadia com as mulheres, em proveito mesmo da sanidade da vida a ser escolhida.
Quando buscamos abordar esta questão do “feminino” na vida religiosa, nos damos conta de uma realidade que vem pontuada por experiências de amor que adornam a vida de muitos religiosos ou religiosas. Temos exemplos singulares de fortes amizades com o outro sexo, como ocorreram com Karl Rahner, Teilhard de Chardin, João Paulo II, Ernesto Cardenal, Thomas Merton etc. Outros tantos casos não chegam a ser publicizados ou conhecidos por meio de fortes estratégias de ocultamento.
Em sua obra sobre O coração da matéria[5], Teilhard de Chardin dedica uma seção do livro ao tema do feminino. Recorda que seu itinerário de vida, desde a infância, levou-o à descoberta da Matéria, mas também o estar diante do Feminino. A seu ver, sem essa presença do Feminino sua “visão interior” perderia em grandeza e sentido. É ela que faculta o elemento singular, a atmosfera precisa para o seu amadurecimento pessoal. Reconhece que nada ocorreu no acabamento de sua personalidade sem o olhar e influxo femininos. Ele diz:
“Parece-me indiscutível (de jure come de facto) que, no homem – ainda que voltado ou inclinado ao serviço de uma Causa de Deus – nenhum acesso à maturidade e à plenitude espiritual é possível fora de qualquer influxo ´sentimental` que venha a sensibilizar nele a inteligência e excitar, ao menos no início, as sua potências de amor”[6].
Teilhard partilhou em sua vida a amizade de muitas mulheres, entre as quais Lucille Swan, com quem viveu a experiência de grande proximidade. Hoje conhecemos a longa correspondência entre os dois, que durou de 1932 a 1955[7].
Teilhard chegou a propor, sem sucesso, a possibilidade de uma “terceira via” na vida sacerdotal, que pudesse incluir a presença do feminino. Para ele seria, sem dúvida, uma proposta de transformação revolucionária na vida da igreja. Em seu projeto, a castidade ganha um sentido bem mais profundo daquela que está em curso. Assim também assinala Leonardo Boff, em reflexão alvissareira. Para ele, a castidade consiste em “desenvolver um modo de ser, capaz de ser sensível ao outro, como é sensível a brisa leve no trigal dourado”. A castidade não é privação ou carência, mas “superabundância de amor”[8].
Gostaria, porém, de me deter aqui na experiência do monge trapista, Thomas Merton, e a relação de amor que viveu com M. e que está relatada no sexto volume de seus diários: Learning to Love. The Journal of Thomas Merton. Volume six 1966-1967. San Francisco: Harper Collins, 1997.
O biógrafo de Thomas Merton, Michael Mott, em volumoso trabalho biográfico sobre o monge trapista, relata que Merton “amou muito e foi muito amado”[9].
Em sua tese doutoral, publicada em 2014, Sibélius Cefas Pereira faz menção à experiência de amor vivida por Thomas Merton, com a enfermeira M. (que alguns nomearam como Margie Smith). Sua experiência teve início em janeiro de 1966, quando conheceu M. no hospital em que estava internado para tratamento. Foi ela quem cuidou dele no período de sua convalescença. Sibélius reconhece que o fato “mereceria uma pesquisa específica com necessária leitura atenta e detalhada desse diário em particular”[10].
No livro, A sinfonia feminina (incompleta) de Thomas Merton[11], María Cristina Inogés Sanz aborda no capítulo sexto o tema das mulheres na vida de Thomas Merton. A autora sublinha que este é um tema “evitado” quando se aborda a vida de Thomas Merton. Não há, porém, como omitir essa reflexão quando trabalhamos a mística de Merton. A importância das mulheres em sua vida é hoje um dado inquestionável. Desde sua infância, as mulheres ocupam um lugar de destaque. Foi alguém sempre muito amado: “Todas elas deixaram uma marca em sua vida”[12]. A presença feminina sempre esteve presença no itinerário de Merton, e foi algo que “ajudou-o a fazer uma reflexão diferente, a questionar ideias e até uma certa linguagem que jamais entrara na sua realidade literária, pelo menos no modo como se viu motivado a fazê-lo”[13].
Merton conviveu com um círculo significativo de mulheres, que está igualmente presente em suas correspondências, com menções diversificadas em seus diários. Podemos mencionar a presença de sua agente literária, Naomi Burton Stone, com quem viveu uma bonita amizade: ela tornou-se em certo momento sua confidente íntima. Outras tantas presenças femininas estiveram presentes, como Dorothi Day, Rosemary Ruether, Juan Baez etc. Mas o grande amor de sua vida foi M., que marcou presença singular no sexto volume dos diários de Merton.
Merton conheceu M. quando ainda era estudante de enfermagem, e foi convocada para cuidar de Merton quando ele esteve internado em janeiro de 1966. Ele tinha na ocasião 51 anos e ela cerca da metade de sua idade. Seu relato a respeito no seu diário começa em abril de 1966. Ele menciona, em 10 de abril, a chegada de M., e sua tarefa de trocar as compressas no local em que sofreu a intervenção cirúrgica. A relação entre os dois transformou-se em grande afeição. Dizia: “Já estamos talvez ficando amigos demais”. Relata que sua presença e cuidado significaram naquele momento algo de essencial para despertar o seu retorno para a vida[14]. Pontuava igualmente, na mesma página do diário, que sentia “uma profunda necessidade emocional de companhia e amor femininos”[15].
O despertar do amor em Thomas Merton não se deu sem conflitos interiores, tensões e resistências bem precisas. Todo o período que vai de janeiro de 1966 a outubro de 1977 será “tumultuoso e perturbador” para o monge trapista. Mesmo a sua situação na Trapa não era fácil. Confidenciava seus dilemas com o seu noviço, Ernesto Cardenal. Demonstrava para ele seu desconforto com o regime vivido ali, que mais parecia algo de ordem militar, com muitos artificialismos. Chegou mesmo a comparar o mosteiro a um “circo”, e os monges a “asnos” que davam voltas sempre no mesmo lugar[16].
Ele relata em seu diário, em 19 de abril de 1966, que necessitava pensar com muita calma no modo de lidar com o problema daquela ternura que nascia e provocava tumultos interiores[17]. Apesar das tensões e dificuldades, Merton avançou corajosamente pelos meandros desse amor que irrompia quebrando fronteiras tradicionais. Entendia que tal experiência não estava fora do âmbito da vida contemplativa. A seu ver, como também expressou em seu diário, em 14 de abril de 1966, “a verdadeira solidão abarca tudo, pois é a plenitude do que não rejeita nada e ninguém”[18].
Merton, no início, acreditou profundamente na vitalidade do amor que surgia, e se dispôs a enfrentar todos os obstáculos e assumir as consequências de sua decisão amorosa, reagindo com vigor às consequências, críticas e injúrias que começaram a emergir, dentro e fora de sua comunidade, visando obstaculizar a experiência novidadeira[19]. As pressões vindas do mosteiro foram cada vez mais se acentuando, com o controle sobre os telefonemas, a correspondência e as saídas de Merton. O abade na ocasião era James Fox, que reagiu com vigor à nova experiência de Merton.
No calor da experiência, Merton reconhecia em página de seu diário (25/04/1966), que via no amor a grande resposta realista para a sua busca. E desabafa:
“Tenho de me atrever a amar, a aguentar a ansiedade de autoquestionamento que o amor desperta em mim, até que ´o perfeito amor afaste o medo! ”[20]
Reconhece que o amor de M. desperta nele uma “avassaladora gratidão”, e sente-se tocado pela vontade imorredoura de atirar-se em seus braços. Ao mesmo tempo, porém, vem igualmente tomado pelo “pânico, dúvida, medo de estar sendo enganado e de ferir”[21]. E tais dúvidas o assaltam durante as noites de insônia.
Ao abordar o tema, María Cristina Inogés Sanz sublinha que o amor vivido por Merton “foi uma experiência nova e revigorante que o reconciliou com aquele elemento feminino que tanto fervilhou na sua vida, sem assentar totalmente e sem assentar nele aquilo que realmente era”[22]. Ela pondera que “não foi um amor procurado, foi um amor encontrado; não foi uma desgraça, foi uma sorte; não foi o destino, foi a graça”[23].
Para M. Merton escreveu lindos poemas de amor, registrados no livro de poemas: Eighteen Poems (dezoito poemas). Encontramos esse precioso registro no livro: Thomas Merton. Oh corazón ardiente. Poemas de amor y de disidencia (Trotta, 2015). No poema, “seis cartas de amor”, Merton canta:
“Esta é a manhã em que Deus
te cria da minha costela
para seres minha companheira,
adoração e glória (...).
A luz brilha
nos nossos dois corpos
quando caminhamos atentos pelo paraíso,
imaginando
um mês de maio de amor (...).
Agora podemos
nos amar
livres do mundo
e ninguém nos pode deter
estamos libertos
de sua prisão”.
Esse amor, porém, teve um fim doloroso. Em página de seu diário, com data de 22 de junho de 1966, Merton relata que M. queria fazer amor completo com ele, e que em seu coração, ele também queria isso. Reconhece que o amor vivido foi “a coisa mais importante” para ele, mas via, por outro lado, que “toda a situação” envolvia “um erro”, tanto no campo psicológico como espiritual. Ele estava, na verdade, embaraçado por toda a situação... E reconhece com tristeza, que apesar da beleza que regia o enlace, tudo veio “interrompido, bombardeado, arrasado”[24]. Porém, a seu ver, nos corações o amor continuava vivo e intenso.
Como está expresso em seu diário, naquela ocasião, Merton vivia dúvidas tremendas quanto ao seu caminho e itinerário espiritual. Ela relata, em 05 de setembro de 1966: “Aqui estou ´eu` - esta colcha de retalhos, esse monte de perguntas e dúvidas e obsessões, esta gravitação em torno do silêncio, das matas e do amor”[25].
Dias depois, em 10 de setembro, Merton fala do “incrível jogo de dados do amor”, e sublinha ter então assumido o compromisso de levar adiante a vida de trapista, e de “viver em solidão” pelo resto da sua vida. Reitera sua afeição por M., mas agora sem o desejo de antes[26]. Porém, logo sinaliza a dúvida sobre o seu conhecimento de si. Até onde poderia estar “brincando ?”. No dia anterior, em Louisville, estava tomado pela canção de Bob Dylan, “I Want Yoy” (“Eu quero você”), e isso é significativo. Num dos trechos da canção, ele diz:
“ (...) Mas não é assim
Eu não nasci para te perder
Eu quero você, eu quero você
Eu te quero tanto
Querida, eu quero você”.
A “tranquilidade” volta a reinar na Trapa, para a alegria de Dom James, o abade. Merton, porém, continuou a viver sob o marco da presença de M. em sua vida, mesmo com todo o seu trabalho interior voltado para o retorno à sua vida de solidão. Em 21 de setembro sonhou com M., e foi algo que o impressionou. Ele relata:
“Um sonho. Sei que M. está nadando sozinha num dos nossos lagos. Estou por perto, se bem me tenha refreado de juntar-me a ela por medo das consequências. Mas agora eu me aproximo do lago e a vejo andando na água pela beira (...). Ela se mostra muito desconsolada e só, como se tivesse perdido a tarde ali sem objetivo, já que eu não apareci. Mas desço para o lago, vestido em meu hábito, e aceno-lhe que estou chegando. Sem acreditar, ela ainda se mostra desconsolada. Quero juntar-me a ela, penso mesmo que eu tenha de nadar nu. Não parece haver ninguém em volta. Porém, quando vou em sua direção pela margem, dou com um dos monges sentado em meu caminho. Não tenho como alcança-la. E com isso acordo em grande aflição.[27]”
O sonho de Merton é profundamente simbólico, e expressa toda a angústia que vivia naquele momento, e as tensões que decorreram de sua decisão em abandonar M., seguindo como monge solitário. A dura decisão foi amadurecendo até o mês de dezembro de 1966.
Quando o primeiro encontro de Merton com M. completou um ano, em 31 de março de 1967, Merton relembra com alegria aquele novidadeiro evento que deu início a uma linda história de amor[28]. Em 23 de dezembro de 1967, Merton recebe um cartão de M. A noite no eremitério se anunciava fria, e as estrelas brilhavam no céu, como ele relata. Lembra que tinha pensado em M. dias antes, a experiência tinha sido tão forte para ele, que teve a sensação viva de a ter visto verdadeiramente. Curiosamente, esse dia coincidiu com a data do envio do cartão por parte de M. E Merton relatou:
“Sem dúvida eu me sinto menos real, de alguma forma, sem nossa comunicação constante, nossa impressão de estar em comunhão (tão intensa no ano passado). A monotonia, os silêncios fúteis dessa vida artificial, com todas suas tensões e pretensões, embora eu saiba que seria pior noutro lugar. O casamento, para mim, seria terrível! De todo modo, está tudo acabado”[29].
Ainda na mesma página de seu diário, Merton relata que estava por completar 53 anos de vida, e que ninguém em sã consciência poderia se casar numa idade dessas. E durante a tarde lançou para si uma decisiva pergunta: Até que ponto teria perdido o sentido da vida, o que para ele era “uma ideia terrível”[30].
No dia 20 de agosto de 1968, dia de São Bernardo, Merton relata que queimou todas as cartas de M., sem voltar seu olhar a nenhuma delas[31]. Todas queimadas nas ardentes chamas dos galhos dos pinheiros ao sol. E falava da “estupidez” daquele ano de 1966. Completava então três anos em seu eremitério, e preparava-se para a sua jornada final, com sua viagem à Ásia, onde perderia a vida.
O ex-noviço de Merton, Ernesto Cardenal, no segundo volume de suas memórias, relembra essa experiência amorosa de Merton, e reage criticamente. A seu ver, foi a história de um bonito amor que se apagou. E relata que para Merton,
“o amor a Cristo e a ela eram o mesmo. Não tinha que escolher entre a fidelidade ao amor e a fidelidade aos votos, mas o que havia era uma fidelidade única, mais além e acima dessas duas, que era a fidelidade a Deus”[32].
O que Merton fez – continua Cardenal – foi deixar acabar o amor gradualmente. Para Cardenal, o que ocorreu com Merton foi uma infidelidade à sua vocação. Deveria, em verdade, ter partido com ela, deixando o mosteiro, o sacerdócio e tudo mais. Na visão de Cardenal, Merton poderia ter inaugurado algo inaudito, a experiência de ser um eremita casado, coroando assim a sua vocação contemplativa.[33]
[1] Eugen Drewermann. Os funcionários de Deus. Mira-Cintra: Editorial Inquérito, 1994 (o original é de 1989).
[2] Ibidem, p. 127.
[3] Ibidem, p. 147.
[4] Ibidem, p. 305.
[5] Pierre Teilhard de Charin. Il cuore dela matéria. 3 ed. Brescia: Queriniana, 2007 (o original é de 1976).
[6] Ibidem, p. 50.
[7] Pierre Teilhard de Chardin & Lucille Swan. Correspondance. Bruxelles: Lessius, 2009.
[8] Leonardo Boff. Brasa sob cinzas. Estórias do anti-cotidiano. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1996.
[9] Michael Mott. The seven mountains of Thomas Merton, Boston: Houghton Mifflin Company, 1984.
[10] Sibélius Cefas Pereira. Thomas Merton. Contemplação no tempo e na história. São Paulo: Paulus, 2014, p. 395.
[11] María Cristina Inogés Sanz. A sinfonia feminina (incompleta) de Thomas Merton. Prior Velho (Portugal): Paulinas, 2023.
[12] Ibidem, p. 83.
[13] Ibidem, p. 83.
[14] Thomas Merton. Learning to love. The Journal of Thomas Merton. Volume Six 1966-1967. San Francisco: Harper Collins, 1997, p. 38.
[15] Ibidem, p. 38.
[16] Ernesto Cardenal. Las ínsulas extrañas. Memorias 2. Trotta: Madrid, 2002, p. 87.
[17] Thomas Merton. Learning to love, p. 41.
[18] Ibidem, p. 40.
[19] Ibidem, p. 47.
[20] Ibidem, p. 44.
[21] Ibidem, p. 44.
[22] María Cristina Inogés Sanz. A sinfonia feminina (incompleta) de Thomas Merton, p. 100.
[23] Ibidem, p. 96.
[24] Patrick Hart & Jonathan Montaldo (Ed.). Merton na intimidade. Sua vida em seus diários. Rio de Janeiro: Fisus, 2001, p. 336 (Tradução de Leonardo Fróes).
[25] Thomas Merton. Learning to love, p. 125.
[26] Ibidem, p. 129.
[27] Ibidem, p. 140. A tradução, com as anteriore, é de Leonardo Fróes.
[28] Thomas Merton. Learning to love, p. 211.
[29] Thomas Merton. The other side of the montain. The Journal of Thomas Merton – Volume seven 1967-1968. San Francisco: Harper Collins, 1998, p. 29.
[30] Ibidem, p. 29.
[31] Ibidem, p.
[32] Ernesto Cardenal. Las ínsulas extrañas, p. 116.
[33] Ibidem, p. 117.